16/06/20 |   Segurança alimentar, nutrição e saúde

Embrapa inicia cronograma de estruturação de obras de centro de pesquisas em Alagoas

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Foto: Dalmo Oliveira

Dalmo Oliveira - João Flávio em visita institucional à direção da Associação de Municípios de Alagoas no ano passado

João Flávio em visita institucional à direção da Associação de Municípios de Alagoas no ano passado

A Embrapa Alimentos e Territórios, o mais novo centro de pesquisas da estatal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com sede em Maceió (AL) vai iniciar, nas próximas semanas, as primeiras execuções do projeto de requalificação das ruínas da antiga fábrica de tecidos, no povoado da Saúde, que fica cerca de 12 km do extremo norte da capital alagoana. 

“O tema de trabalho deste centro de pesquisas tem forte ligação com a cultura e a história de construção do Brasil, por isto é fundamental que a sua sede seja localizada em uma construção histórica. Estamos numa região em que a gastronomia e o turismo estão ainda em franca expansão. Assim, o local escolhido para abrigar as instalações foi a Comunidade Saúde, nas edificações da histórica fábrica de tecelagem, cujas edificações datam do início dos anos de 1920”, diz João Flávio Veloso, responsável pela chefia geral da Embrapa Alimentos e Territórios.

Os recursos destinados à reforma e à requalificação para 2020 foram aportados através de uma emenda parlamentar da bancada federal alagoana. “O valor descentralizado agora foi depositado essa semana em uma conta específica que será administrada diretamente pela Embrapa. Desse montante, uma parte vai para despesas de custeios e o restante será destinado a outros investimentos. Para darmos continuidade ao projeto de instalação do centro de pesquisas aqui em Alagoas, ainda estão previstos novos aportes em 2021 e 2022”, informa Flávio Marcus Falcão, chefe-adjunto de administração da Embrapa Alimentos e Territórios.

Projeto Embrapa

As edificações serão erguidas ou reabilitadas para abrigar toda a infraestrutura do novo centro de pesquisas da estatal, inclusive laboratórios e outros equipamentos de suporte à pesquisa. O projeto prevê ainda acomodação de toda parte administrativa, salas de reunião, auditório e outros espaços de uso coletivo. 

Prestando contas

João Flávio Veloso, que já esteve à frente de outros processos de implantação de unidades de pesquisas da Embrapa, afirma que os recursos oriundos da emenda da Bancada Federal e de outras futuras fontes serão utilizados de maneira eficiente e transparente. “Felizmente, para nós e para a sociedade de Alagoas, esses recursos da emenda da bancada alagoana já se encontravam previstos, antes mesmo de que o Brasil começasse a sentir os primeiros efeitos da pandemia do Covid-19”, explica.

Veloso diz ainda que o Estado de Alagoas era um dos poucos estados brasileiros que não contava com a presença de um centro de pesquisas da Embrapa. Criada em 2018 e localizada em Maceió, a Embrapa Alimentos e Territórios irá contribuir  para o desenvolvimento regional, criando estratégias de valorização de produtos agroalimentares, e estreitando a conexão destes produtos com os consumidores. 

“De fato, o estado de Alagoas possui turismo vibrante, que demanda grande quantidade de alimentos de qualidade, diversidade e tipicidade, e poderá ser muito beneficiado com a vinda da Embrapa para o estado, assim como diversas cadeias produtivas da agropecuária. Alagoas possui também uma agropecuária diversificada, com cadeias produtivas com elevado potencial como o a fruticultura, de lácteos, horticultura, e que está estrategicamente localizado próximo aos centros consumidores de grandes cidades, de importantes regiões turísticas e também de portos para exportação”, diz João Flávio.

Ele afirma que o novo centro de pesquisas vai poder contribuir efetivamente para o fortalecimento de várias cadeias produtivas, como a do leite (queijos e outros produtos lácteos), da fruticultura, de carnes, do mel e da mandioca. “Também será muito importante para apoiar as iniciativas com foco no Canal do Sertão. A Embrapa Alimentos e Territórios vai trabalhar em sinergia com outras instituições públicas e privadas do estado, reforçando ações de parceria e cooperação para que os desafios atuais sejam superados, e para que se possa apoiar políticas públicas para dinamizar o sistema de inovação”, diz.

Execução 

Segundo Flávio Falcão, nas próximas semanas serão iniciadas as ações para execução do projeto. “Estamos criando grupos de trabalho que vão coordenar toda parte de investimentos diversos e despesas de custeios. Provavelmente, teremos também um grupo específico para cuidar da execução de obras e de serviços de engenharia”, informa.

Ele acrescenta que a diretoria da Embrapa, em Brasília, já designou equipe de engenharia do Setor de Infraestrutura Corporativa na sede da estatal, para acompanhar e dar apoio durante todo processo de execução das reformas e construções. Além dos laboratórios e outras estruturas para o trabalho mais técnico, as novas instalações devem agregar também um auditório com capacidade para 120 pessoas, salas para reuniões e espaços destinados às atividades de pesquisa e difusão de novas tecnologias  gastronômicas, chamados de cookie-rooms. 

Dalmo Oliveira (0859 MTE-PB)
Embrapa Alimentos e Territórios

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Mais informações sobre o tema
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