Dezembro/2012 - 4ª semana - Região Nordeste/Vale do Jequitinhonha

Grande parte das famílias do sertão nordestino já possui em sua propriedade pelo menos uma cisterna para acumular água da chuva e armazená-la para os períodos de estiagem. Esta cisterna, contudo, só consegue suprir as demandas da família, sendo necessária a instalação de uma segunda cisterna para o cultivo de alimentos. A pesquisadora da Embrapa Semiárido, Luisa Brito, convidada do Prosa Rural desta semana, explica melhor como o programa P1 + 2, do Governo Federal, está proporcionando a instalação de uma segunda cisterna em muitas propriedades rurais.

A instalação de uma segunda cisterna permite o cultivo, principalmente, de frutas e hortaliças, o que proporciona uma melhora na dieta das famílias durante o período seco. A pesquisadora Luisa Brito destaca a importância de não misturar os usos das duas cisternas. É preciso que a família se organize para utilizar a cisterna de consumo apenas para suprir as necessidades das pessoas, como beber e cozinhar, e a cisterna de produção, ou a cisterna do P1 + 2, apenas para o consumo animal ou a irrigação das plantas.

Segundo a pesquisadora, "é recomendado que as famílias, durante o período das chuvas, apliquem a menor quantidade de água possível às plantas e deixe a água guardada na cisterna para aplicar naquele período intermediário, entre as chuvas e o período totalmente sem chuvas, e também no período sem chuvas, que é quando a planta necessita de mais água." É essencial, portanto, que o produtor conheça a capacidade da sua cisterna, sabendo assim o tamanho que pode ter sua horta ou pomar,  ou  mesmo quantos animais pode ter em seu rebanho.

Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

 

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