A Embrapa reconhece a paralisação como um direito dos trabalhadores. Todos os trâmites para o rito do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2016-2017) foram seguidos pela comissão designada pela Embrapa para conduzir as negociações. As cláusulas econômicas foram as últimas a serem discutidas, uma vez que a Empresa estava negociando esses itens com os órgãos superiores. Considerando o contexto econômico do País, a Embrapa entende que os índices oferecidos de 8,28% para reajuste salarial e 9,28% para as demais cláusulas de impacto econômico (benefícios sociais) são satisfatórios. A pauta de discussões está esgotada e, não havendo como avançar no que foi oferecido, a Embrapa solicitou ao sindicato a consulta aos empregados para avaliarem o que foi proposto. Tendo ocorrido a reprovação pelo sindicato ainda na mesa de negociação e não sendo possível à Embrapa oferecer índices superiores aos apresentados, a situação deverá ser encaminhada ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).