10/05/16 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Cientistas de diversos países visitam o programa de melhoramento do algodoeiro da Embrapa

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Foto: Edna Santos

Edna Santos - Visita à Casa de Vegetação

Visita à Casa de Vegetação

Cerca de 50 cientistas de diversos países visitaram as áreas experimentais do programa de melhoramento genético do algodoeiro da Embrapa, no último dia 7. Eles estiveram em Goiânia na semana passada, participando da 6ª Conferência Mundial de Pesquisa do Algodão, e aproveitaram a oportunidade para conhecer in loco o trabalho que vem sendo realizado pela equipe da Embrapa Algodão na sede da Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, GO.

Acompanhados pelo chefe-geral da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa, e a equipe de melhoramento genético do algodoeiro, os visitantes conheceram os campos de melhoramento, casas de vegetação e laboratório onde estão sendo selecionadas linhagens convencionais e transgênicas para resistência às principais doenças do algodoeiro nos cerrados, tais como a doença azul, ramulária, mancha angular, e nematoides, além de algodões de fibra longa e tolerantes à seca.

"Nós consideramos a produtividade, o percentual de fibra, a qualidade da fibra e a resistência às doenças e nematoides em todas as plantas e linhagens que selecionamos. O foco principal no programa para o cerrado é obter linhagens de elevada adaptação ao ambiente e sistemas de produção no cerrado, que conciliem elevado potencial produtivo, fibra de alta qualidade e resistência às principais doenças e nematoides", informou o líder da equipe de melhoramento do algodoeiro da Embrapa, Camilo Morello.

Também foram apresentados os experimentos com as culturas de cobertura para o plantio direto do algodoeiro e espécies para rotação e sucessão de culturas como milho, sorgo, crotalária, milheto, entre outras.

No dia 5, outra comitiva composta por pesquisadores Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA/ARS), da Universidade da Geórgia e representantes da Bayer também visitou a estação experimental da Embrapa Algodão, em Santo Antônio de Goiás. O grupo foi recebido pelo chefe-geral da Embrapa Arroz e Feijão, Flávio Breseghello, que explicou que a Embrapa Arroz e Feijão atua como uma Unidade-Hub para facilitar a condução de trabalhos em rede dentro da Empresa. "O trabalho em parceria entre as Unidades faz parte da estratégia de atuação descentralizada da Embrapa em todo o Brasil", afirmou.

Após a visita, o pesquisador do USDA/ARS, Johnie Jenkins, referência mundial em melhoramento genético do algodão, parabenizou a Embrapa pelas instalações e pelo trabalho da equipe. "O trabalho que vocês estão fazendo vai ser muito importante para o futuro do algodão no Brasil", declarou. E acrescentou: "Eu acredito que o Brasil tem tudo para ser líder mundial em agricultura."

Como funcionam as Unidades-Hub
 
As Unidades-Hub existem dentro da Embrapa, quando um centro de pesquisa recebe profissionais e apoia a implantação de trabalhos oriundos de outras unidades da Empresa, formando Núcleos Regionais. No caso, há uma parceria entre Unidades Descentralizadas, sendo que uma é responsável por um tema ou produto e a outra responsável pela atuação em uma região estratégica, com o objetivo de fortalecer a atuação da Embrapa junto às cadeias produtivas. Uma Unidade que recebe profissionais de outra Unidade passa a ser uma Unidade-Hub, a exemplo da Embrapa Arroz e Feijão e Embrapa Agrossilvipastoril, que abrigam pesquisadores da Embrapa Algodão.
 
Os Núcleos Regionais e as Unidades-Hub são mais um instrumento facilitador para a consecução de trabalhos de maneira sinérgica, que vêm a se somar a outras ferramentas de gestão da Empresa.
 
Na Embrapa Arroz e Feijão existem cinco Núcleos Regionais: Embrapa Cerrados, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Soja e Embrapa Algodão.

Edna Santos (MTB-CE 01700)
Embrapa Algodão

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Rodrigo Peixoto (1907 MTb/GO)
Embrapa Arroz e Feijão

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