18/08/16 |   Segurança alimentar, nutrição e saúde

Novo laboratório de pós-colheita de grãos

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Foto: Matheus Henrique da Silva

Matheus Henrique da Silva - Estrutura vai permitir análises de contaminantes e qualidade tecnológica

Estrutura vai permitir análises de contaminantes e qualidade tecnológica

Na tarde do dia 18/08, foi inaugurado o laboratório de pós-colheita de grãos da Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS). O investimento vai beneficiar a cadeia produtiva do trigo no Brasil através da análise de contaminantes em grãos e qualidade tecnológica do trigo.

"Este laboratório agrega duas áreas muito importantes para o setor de cereais no País, que é a qualidade e a segurança dos alimentos. Além de oferecer suporte aos projetos de pesquisa da Embrapa e parceiros, o laboratório também poderá ajudar a cadeia a identificar possíveis entraves na pós-colheita de grãos", afirmou a pesquisadora Casiane Tibola, destacando o apoio das entidades parceiras para justificar o investimento de recursos em pós-colheita.

Atualmente, oito projetos em andamento na Embrapa Trigo serão diretamente favorecidos com o trabalho do laboratório: ‘Caracterização da qualidade tecnológica dos grãos de arroz, milho, soja e trigo colhidos e armazenados no Brasil'; ‘Métodos rápidos para avaliar indicadores de qualidade tecnológica e contaminantes em grãos';  ‘Redução de Perdas Quantitativas e Qualitativas no Armazenamento de Trigo'; ‘Melhoramento genético e desenvolvimento de triticale e de centeio para o Sul do Brasil';  ‘Estratégias de manejo regionalizadas para manutenção da viabilidade técnica e econômica da sucessão trigo e soja no Sul do Brasil'; ‘Manejo integrado da germinação pré-colheita em trigo no Brasil'; ‘Identificação e Caracterização de Plantas Daninhas Resistentes ao Herbicida Glyphosate no Brasil'; e ‘Bilateral BBSRC Embrapa - Uso de previsão do risco de doença, tecnologias NGS e HIGS para explorar e controlar a giberela em lavouras de trigo'.

Percepção da cadeia produtiva
"É um investimento para a cadeia produtiva do trigo. Todos os elos deverão se beneficiar da análise realizada por um centro de pesquisa imparcial, isento de interesses mercadológicos ou políticos", argumenta o Presidente da Fecoagro/RS, Paulo Pires. Segundo ele, o respaldo técnico na leitura das análises vai direcionar o acompanhamento da cadeia produtiva permitindo o combate a desvios como o mau uso de defensivos nas lavouras ou mesmo identificar focos de micotoxinas: "O laboratório poderá ser um instrumento na formulação de estratégias de valorização do trigo gaúcho", conclui Pires.

Para o Presidente da Cotricampo, Gelson Bridi, de Campos Novos, RS, nem sempre o moinho da cooperativa dispõe de recursos técnicos e profissionais capacitados para fazer a análise das amostras do trigo que chegam da lavoura. É o caso da análise de micotoxinas, uma demanda do consumidor por alimentos seguros, que chega a custar R$ 600,00 por amostra de trigo. Ainda, a análise completa de micotoxinas através de método cromatográfico conta com poucos laboratórios aptos no País. "É um passo muito importante para a cadeia. Esperamos que o laboratório permita avanços no conhecimento, trazendo respostas ao setor produtivo para que tenhamos um trigo de cada vez mais qualidade no Brasil", finaliza Bridi.

 

Joseani M. Antunes (MTb 9396/RS)
Embrapa Trigo

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