28/05/14 |

Diálogo sobre anemia infecciosa equina em MT e MS

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Foto: Marcelo Xavier

Marcelo Xavier - Pesquisadora da Embrapa Pantanal ministra palestras sobre o tema nos dois estados

Pesquisadora da Embrapa Pantanal ministra palestras sobre o tema nos dois estados

Na última semana, a pesquisadora Márcia Furlan, da Embrapa Pantanal, esteve em Rio Verde, Mato Grosso do Sul, e em Poconé, no Mato Grosso, para realizar palestras sobre a anemia infecciosa equina (AIE). Em Rio Verde, o Sindicato Rural da cidade reuniu os criadores para tirar dúvidas com a pesquisadora; já em Poconé, a palestra de Márcia fez parte da 35ª Semana do Cavalo Pantaneiro, organizada pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Pantaneiro.
 
"O Pantanal é feito de vários ‘pantanais'. Em Rio Verde, o pessoal foi muito receptivo, ávido por mudanças que tragam benefícios. Em Poconé, encontramos a aristocracia do cavalo pantaneiro, com uma parcela representativa dos criadores de muita importância para formar a opinião do grupo", diz Márcia.
 
De acordo com a pesquisadora, as perguntas mais frequentes nas duas cidades estavam relacionadas ao potro da égua soropositiva. Como o vírus da AIE é semelhante ao da AIDS, os criadores queriam saber se esse potro também nasce com a doença. Ela afirma que mais de 90% desses animais testam positivo para AIE apenas até o sexto mês de vida, por conta dos anticorpos presentes no colostro da égua infectada. Após esse período, a grande maioria passa a ter resultados negativos no exame sorológico.
 
Para Márcia, esse tipo de diálogo é de grande importância para conscientizar o criador sobre a necessidade da prevenção à anemia infecciosa equina. "Um Pantanal sem AIE é um Pantanal bem informado", afirma a pesquisadora.
 
 

Nicoli Dichoff (3252/SC)
Embrapa Pantanal

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