Resultados parciais do projeto Geodegrade na Amazônia - Desenvolvimento de Geotecnologias para Identificação e Monitoramento de Níveis de Degradação em Pastagens - vão ser apresentados nesta quarta-feira (22), na Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA).

O zoneamento da pecuária na Amazônia; o projeto TerraClass e o mapeamento de florestas secundárias; a programação Geodegrade 2012 na Amazônia e o protocolo, produtos e resultados preliminares do projeto na região são os temas do período da manhã.

As apresentações da tarde vão abordar questões como a gestão e os resultados obtidos até o momento em nível nacional. O Geodegrade tem foco no Cerrado e Mata Atlântica, além da Amazônia.

Em 2011, primeiro ano do projeto, a equipe da Amazônia desenvolveu uma metodologia de coleta de dados no campo e aplicou os protocolos de forma preliminar. A partir das análises e do banco de dados gerado até o momento, serão definidas as próximas prioridades.

"O Geodegrade é significativo para orientar tomadas de decisão relacionadas especialmente à intensificação da pecuária na região sem perder de vista o desenvolvimento sustentável", avalia Benjamim Nahúm, pesquisador da equipe técnica do projeto na Unidade.

A validação das geotecnologias aplicadas à identificação de processos de degradação de pastagens está sendo feita com base nas informações de campo e nos recortes espaciais em produção.

O Geodegrade na Amazônia é executado pela Embrapa em parceria com o Centro de cooperação internacional em pesquisa agronômica para o desenvolvimento - Cirad, Museu Paraense Emílio Goeldi, UFPA e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - Inpe.

A coordenação nacional é da Embrapa Monitoramento por Satélite (Campinas/SP), com financiamento do Macroprograma 2 (Competitividade e Sustentabilidade Setorial) do Sistema Embrapa de Gestão (SEG) e duração de três anos, até março de 2014.