31/01/18 |   Gestão Estratégica

Pesquisador Eufran Amaral foi reconduzido por mais uma gestão à frente da Embrapa Acre

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O pesquisador Eufran Ferreira do Amaral permanecerá na chefia-geral da Embrapa Acre até agosto de 2019. O processo de recondução foi finalizado em dezembro, quando Amaral foi entrevistado pela atual Diretoria Executiva.

A avaliação para recondução começou com a publicação da portaria que designou os avaliadores Sidney Netto Parentoni, chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas/MG), e Ladslau Araujo Scorupa, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna/SP), publicada no dia 27 de fevereiro de 2017 (nº 325) e finalizou com a publicação da portaria do presidente da Embrapa, Maurício Lopes, que reconduz Amaral, no dia 18 dezembro.

O mandato da atual gestão da Embrapa Acre terminou em agosto de 2016, mas o processo se estendeu devido ao grande número de unidades que passam pelo mesmo procedimento, 13 no total, e à seleção, iniciada em abril, da nova Diretoria Executiva, que tomou posse no final de julho.

Entenda o processo

Durante o período de avaliação, foi entregue o relatório gerencial elaborado pela gestão da Unidade para o período 2013-2016, os avaliadores fizeram entrevistas com parceiros, foi realizada a pesquisa com os empregados e elaborado um documento com a visão dos avaliadores que estiveram em Rio Branco (AC). “Tudo isso foi encaminhado para a Diretoria Executiva. Em Brasília, a DE fez análises específicas sobre a Embrapa Acre e abordou desde questões com relação à auditoria, a nossa programação de pesquisa e aos custos da Unidade, quanto custa cada pesquisador e a nossa efetividade com relação aos produtos entregues à sociedade. Foi uma reunião que permitiu olhar a gestão realizada, mas também olhar para o futuro, com recomendações do que priorizar nessa nova etapa”, contou Amaral.

Segundo o chefe-geral, nessa nova gestão será priorizado o foco de atuação da Unidade. “Por ser um centro de pesquisa eco regional, nós temos um leque muito grande de atuação e nessa etapa de revisão da agenda de prioridades vamos finalizar a definição do nosso foco para os próximos anos. E tem ainda a questão da efetividade, os nossos resultados de pesquisa precisam ser transformados em inovação, em políticas públicas. Por isso, vamos primar não só pelos bons resultados, mas também em como as tecnologias contribuem para a melhoria da condição de produção agrícola, pecuária e florestal, bem como para a conservação dos recursos naturais do Acre”.

De acordo com Amaral, o cenário para as questões administrativas continua sendo desafiador para os próximos anos. “Para nós é um momento muito interessante porque une as mudanças gerenciais que vamos fazer com as mudanças que a empresa como um todo vai passar e permite avançar ainda mais na gestão por processos. O objetivo final é cada vez mais reduzir custos e aumentar os benefícios que são gerados pela Unidade. Em 2018, teremos um contexto mais confortável que em 2017, porque vamos ter mais recursos, desde os provenientes de novos projetos aprovados com recursos da Embrapa e do Fundo Amazônia, como também de recursos externos, inclusive para investimentos”.

Pontos positivos

Dentre os pontos destacados na reunião com a Diretoria Executiva (DE), o chefe-geral apontou os avanços na gestão do campo experimental da Unidade, que passou a utilizar um software de gerenciamento. “Essa ferramenta atua como base na transformação da gestão proativa, o que possibilitou o efetivo controle das atividades, tanto por parte do supervisor, como também pelos usuários e colaboradores, nas fases de planejamento, acompanhamento e avaliação das ações sob responsabilidade do setor”.

Na Transferência de Tecnologia, Amaral destacou as avaliações econômicas e ambientais das soluções tecnológicas já registradas. Também foram avaliadas 91 tecnologias, sendo 45 consideradas finalizadas (49,5%), 23 não finalizadas e/ou com restrições (25,3%), 13 complementares (14,3%). “Os resultados desse trabalho contribuíram para avaliar a efetividade das tecnologias geradas, dar consistência às tecnologias disponibilizadas, revisar o procedimento de avaliação de tecnologias adotado e subsidiar a estruturação de um portfólio de tecnologias para o Acre, em construção”.

Clima organizacional e comprometimento

As diversas ações com foco na melhoria do clima organizacional foram elencadas para a DE, tais como incentivar os empregados para participar das ações de qualidade de vida, a instalação da Sala de Convivência em 2014, o espaço para a Sala de Ginástica que a Associação dos Empregados da Embrapa (AEE) montou com equipamentos em 2015. “Dos 146 empregados, cerca de 70%, atualmente, participam efetivamente das atividades. Além disso, buscamos estimular a interação entre supervisão e equipe; promover a transparência no processo de progressão salarial; estimular o uso dos canais de comunicação interna e fortalecer a horizontalidade nas relações”.

Outro ponto debatido foi a redução dos gastos. O consumo de energia elétrica entre 2013 e 2016, caiu 8,2% na Unidade, mesmo com uma evolução de 21% na área construída da Unidade nesse período. “Tivemos uma redução de 14,2% nas contas de telefone, além da redução dos custos com terceirizados e vigilância”.

Quanto ao orçamento da Unidade, Amaral apontou que mesmo com a redução de recursos houve efetividade nos resultados da Unidade. “Mostrei também a evolução do nosso quadro de pesquisa: temos 13 projetos de pesquisa em nove arranjos e doze portfólios, participação em 44 projetos e onze projetos foram encerrados. Nessa gestão, doze projetos foram aprovados no Sistema Embrapa de Gestão (SEG), totalizando cerca de quatro milhões de reais. Além disso, foram aprovados projetos em editais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), plataforma Markeplace e MCTIC/Finep no valor de R$ 2.784.405,31. E tivemos um aumento de 80% no valor arrecadado em projetos cofinanciados, na ordem de R$ 3.791.595,96”.

Segundo o chefe-geral, ainda foram abordados números referentes à Comunicação e às ações de Transferência de Tecnologia. “Um outro dado muito interessante é que foram capacitadas 13.893 pessoas, com um incremento de 66,4% no período, em 382 eventos, totalizando quatro mil horas em capacitações”, contou.

Priscila Viudes (Mtb 030/MS)
Embrapa Acre

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