17/07/19 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Vice-ministros de Agricultura do Brics conhecem o Banco Genético da Embrapa

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Foto: Claudio Bezerra

Claudio Bezerra - Pesquisador Samuel Paiva apresentou as tecnologias do Banco

Pesquisador Samuel Paiva apresentou as tecnologias do Banco

O fortalecimento do intercâmbio institucional, a importância do mercado externo e a forma como se deu o desenvolvimento da agricultura brasileira – baseada na ciência, na tecnologia e na inovação, foram temas destacados pelo presidente interino da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Celso Moretti, durante a visita dos vice-ministros da Agricultura do BRICS (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), na manhã desta quarta-feira (17/7), à Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF).

Os vice-ministros conheceram uma das maiores coleções do mundo de recursos genéticos, preservadas de diferentes formas em um moderno prédio de mais de 2.000 m², que abriga o Banco Genético da Embrapa, sediado na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. O pesquisador Samuel Rezende Paiva, Coordenador Nacional para Recursos Genéticos Animais junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), apresentou aos visitantes os principais “estações” de trabalho do Banco, que tem capacidade para abrigar até 750 mil amostras de sementes, dez mil amostras de vegetais in vitro, além das coleções mantidas a 180ºC negativos por meio de nitrogênio líquido (criopreservação), que pode manter mais de 200 mil amostras vegetais, animais ou de microrganismos. 

Conforme Celso Moretti a visita dos representantes do BRICS é estratégica para o Brasil e para a Embrapa, considerando que são países parceiros do País há longa data, com os quais existe um fluxo comercial significativo. Ele disse que é preciso ainda pensar na importância da China à cadeia produtiva da soja e da Rússia enquanto um parceiro estratégico para o mercado da carne brasileira, assim como a Índia e África do Sul são igualmente potenciais parceiros do ponto de vista econômico e institucional. 

O intercâmbio de material genético entre o Brasil e os países do bloco do BRICS foi lembrado pelo Chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, José Cabral. Segundo Cabral a introdução de materiais nativos de outros países (sejam animal, vegetal ou microbiano) por intermédio da cooperação com instituições internacionais contribuem ao avanço da ciência ao mesmo tempo em que há preservação da biodiversidade.

A visita oficial fez parte da reunião de Vice-Ministros de Agricultura do Bloco, que será realizada até 18 de julho na capital federal. O encontro antecede a 9ª reunião de Ministros de Agricultura do BRICS, que será realizada em Bonito (MS), em setembro, com o tema ”Promoção da Inovação e Ações para o Desenvolvimento de Novas Soluções para Sistemas de Produção de Alimentos”. O Brasil exerce neste ano a presidência de turno do bloco econômico, que representa cerca de 42% da população mundial, 23% do PIB (Produto Interno Bruto), 30% do território e 18% do comércio mundial.

Maria Devanir F. R. Heberlê (MTb/RS 5297)
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

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