A Embrapa Agroenergia atualizou a sua Vitrine Tecnológica para melhorar ainda mais a experiência de seus visitantes e usuários. O novo layout aprimorou a navegabilidade do site e passou a permitir o compartilhamento do conteúdo com as redes sociais Facebook, Twitter e LinkedIn. O site entrou no ar no dia 25 de maio, em comemoração ao 14º aniversário da Unidade. Na nova plataforma é possível encontrar matérias-primas, insumos e processos baseados em biomassa para os mercados de biocombustíveis, nutrição animal, produtos químicos e materiais de origem renovável. De acordo com Alexandre Alonso, chefe-geral da Embrapa Agroenergia, a Vitrine Tecnológica foi concebida para ser um canal de divulgação e fomento de negócios em modelos de inovação aberta, permitindo a transferência das tecnologias geradas pela Embrapa para a sociedade. “Queremos comunicar de maneira objetiva o que podemos efetivamente fazer pela iniciativa privada e segmento produtivo”, afirma Alonso. Todos os 27 ativos tecnológicos expostos na Vitrine estão agrupados em quatro eixos – Biomassas, Biotecnologia Industrial, Química de Renováveis e Materiais Renováveis – e a inserção de informações importantes para o mercado, tais como aplicações, panorama do mercado, vantagens e oportunidades de transferência de tecnologia. Em Biomassas estão novidades para a produção de microalgas, pinhão-manso, cana-de-açúcar e macaúba. Em Biotecnologia Industrial, estão os microrganismos e enzimas que podem ser aplicados na desconstrução de biomassa, geração de produtos químicos, tratamento de efluentes e produção de biogás. O eixo Química de Renováveis é composto por processos químicos ou produtos obtidos nesses processos, tendo como matéria-prima biomassa ou resíduos dela derivados. São tecnologias para tratamento de biomassa, secagem de frutos e refino de óleo de macaúba, reforma de biogás, microencapsulação de betacaroteno e biopesticidas. Por fim, no eixo Materiais Renováveis, estão as tecnologias para a produção de nanofibras de celulose e obtenção de borracha natural reforçada. Níveis de maturidade Na Vitrine Tecnológica, a Embrapa Agroenergia indica o nível de maturidade tecnológica de cada ativo em escala de 1 a 9 (figura), adotando metodologia criada e utilizada pela Agência Espacial Americana (NASA), adaptada para a pesquisa agrícola e biotecnológica. A atuação da Embrapa Agroenergia pode ir até o nível 6 ou 7, já que os últimos estágios correspondem à produção comercial, o que não faz parte da atuação do centro de pesquisa. Os produtos e processos apresentados na Vitrine estão entre as etapas 3 e 6. A depender do estágio em que se encontram, um mesmo ativo pode atender diferentes segmentos de negócios, adotando rotas distintas de desenvolvimento. Wellington Santos, especialista em TI, destaca como outra mudança importante o aumento da responsividade do site, que é a adaptação do site para a visualização em celular. “Sabemos que muitas pessoas acessam conteúdos em seus smartphones, então essa era uma mudança importante a ser feita”, explica. Além disso, toda a estrutura do site foi alterada para ter somente uma página (one page site) e tornar a navegação mais intuitiva. “O usuário passa a ter acesso a todas as informações de uma só vez por meio de barras de rolagem mais longas, então não será preciso ficar abrindo várias páginas para acessar os conteúdos. Para saber mais sobre uma tecnologia, é só clicar em Veja + que o texto se expande”, explica Leandro Lobo, do Setor de Comunicação e Marketing (SCM). “A Vitrine é uma oportunidade de mostrar o que vem sendo desenvolvido na unidade e atrair novos parceiros para o codesenvolvimento de tecnologias. Sua revisão e reformatação são essenciais para nos mantermos atualizados e cada vez mais atraentes”, ressalta João Ricardo Almeida, chefe-adjunto de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Agroenergia. Vitrine + Parceria Acesse aqui a nova Vitrine Tecnológica da Embrapa Agroenergia, disponível no site da Unidade, e veja quais são as tecnologias que podem ser trabalhadas em parceria e transferidas para o mercado. “A Vitrine funciona para que as empresas, que têm uma área de PD&I e queiram investir no codesenvolvimento de soluções tecnológicas, possam rapidamente identificar os ativos que potencialmente as interessem, verificar o estágio de desenvolvimento e as oportunidades de parceria, seja para o codesenvolvimento, seja para o licenciamento”, explica o chefe-geral, Alexandre Alonso. Para saber como negociar ativos e fechar parcerias com a Embrapa Agroenergia, clique aqui.