25/11/20 |   Comunicação  Manejo Integrado de Pragas

Vídeo orienta sobre controle e prevenção de pragas quarentenárias

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Foto: Vinicius Braga

Vinicius Braga - O Pará tem se destacado como polo produtor de citros.

O Pará tem se destacado como polo produtor de citros.

A agricultura é uma das bases da economia mundial, pois a partir dela se produzem alimentos e muitos produtos primários utilizados pelas indústrias, comércio e setor de serviços. Para manter a saúde dos vegetais e a evolução esse setor primordial da economia e da qualidade de vida, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2020 como o Ano Internacional da Fitossanidade (International Year of Plant Health). A Embrapa Amazônia Oriental também se soma aos esforços na divulgação da importância da fitossanidade para a sociedade em geral e preparou uma série de vídeos sobre o tema.

No segundo vídeo, o pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental Alexandre Mehl Lunz, doutor em fitotecnia, explica o que são as chamadas pragas quarentenárias, quais os riscos à produção de alimentos e meio ambiente, mas também as melhores estratégias controle, defesa e prevenção.

 

 

 

Conhecer é a melhor estratégia para prevenir e controlar a infestação de pragas

As pragas quarentenárias podem atacar e dizimar culturas inteiras de um país do qual elas não são originárias, ou seja, são estrangeiras. Elas se dividem em ausentes, aquelas que ainda não estão em determinado país, e presentes, que independente de menor ou maior grau, já são localizadas em território nacional, de acordo com as avaliações dos programas de controle das agências de defesa fitossanitárias locais e estaduais. “É um conceito geográfico e precisamos ter em mente que essas pragas têm potencial de dano produtivo e econômico”, explica o pesquisador.

O pesquisador cita exemplos que ameaçam especialmente os paraenses, pois o Pará tem se destacado como polo produtor de citros, que são o ácaro hindustânico e a mosca da carambola que, embora tenha esse nome, ataca as frutas em geral.

A melhor forma de controle dessas invasoras, enfatiza Mehl, depende de sua classificação. Se ausentes, as ações devem focar em barreiras fitossanitárias nas regiões limítrofes com esses países. Caso já se estejam presentes, existem controles físicos, químicos, e o controle biológico, envolvendo predadores e outros inimigos naturais. Em quaisquer dos casos, o conhecimento é a melhor estratégia de todas, afirma o pesquisador.

A Embrapa Amazônia Oriental tem feito parcerias e investido em cursos de capacitação com técnicos, extensionistas e produtores, para que sejam capazes de identificar, combater e controlar essas pragas. “Muitas vezes essas invasoras têm porte muito reduzido e apresentam poucos sintomas, sejas nas frutas, madeiras ou demais materiais biológicos de maneira em geral”, alerta. E orienta que em caso de suspeita, os órgãos de defesa fitossanitária devem ser procurados, como a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Para (Adepará).

 

Kelem Cabral (MTb 1981/PA)
Embrapa Amazônia Oriental

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