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Livro ‘A casa da vida’ é adotado por projeto de extensão sobre educação em solos da Unioeste

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Foto: Divulgação

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O livro "A casa da vida - eu sou um solo vivo", cujas versões em português e espanhol foram lançadas pela Embrapa Solos (RJ) em dezembro de 2021, foi adotado pelo projeto de extensão “O Solo na Escola”, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), desenvolvido pelo curso de licenciatura em Geografia no campus de Marechal Cândido Rondon (PR). A publicação está sendo utilizada, desde março, nas atividades lúdicas presenciais com alunos do 3º ano do Ensino Fundamental do município, na faixa etária de oito anos. A ação, que faz parte de um acordo de cooperação com a Secretaria Municipal de Ensino da cidade paranaense, atenderá um total de 970 alunos de 35 escolas, e cada uma delas recebe uma cópia impressa do livro para incorporar à sua biblioteca.

O projeto, coordenado pelos professores Vanda Moreira Martins e Mateus Marchesan Pires, da Unioeste, e que conta com dois bolsistas e acadêmicos voluntários, iniciou suas atividades em 2017 e atualmente possui caráter permanente. Nele são realizadas tutorias de apoio teórico-metodológico e prático para a comunidade escolar, tendo como objetivo o ensino do solo destacando a sua importância socioambiental no campo e na cidade.

“O livro ‘A casa da vida’ tem feito um grande sucesso, as crianças adoram a história e a atividade que desenvolvemos, a partir de seu conteúdo, com a tinta de solo. O livro se tornou um recurso didático-pedagógico em nossos atendimentos, com uma linguagem acessível e muito bem ilustrado. Ao contarmos a história, as crianças interagem significativamente, trazendo inclusive aspectos do seu cotidiano, o que torna a aprendizagem significativa. Para contar a história, produzimos os animais da fauna edáfica em feltro, o que ficou lúdico, dando vida à história. Também imprimimos o livro (em tamanho A3) e organizamos um cenário no Laboratório de Ensino de Geografia, onde recebemos as crianças”, explica o professor Mateus Marchesan Pires.

A analista Julia Stuchi, da Embrapa, umas das autoras do livro, ressalta a satisfação da equipe com a utilização do conteúdo em atividades educativas sobre a importância do solo. “A aprovação das crianças que já participaram da atividade nos deixa muito contentes. Elas aprendem se divertindo. Esperamos que essas mil pessoas, sejam os estudantes ou os educadores envolvidos, possam multiplicar ainda mais os conhecimentos sobre a biodiversidade do solo, essa casa que é de todos nós.”

Para mais informações sobre o projeto “O Solo na Escola” da Unioeste, visite a página @solo.naescola no Instagram.

 

A Casa da Vida

O livro ‘A casa da vida’, que conta com versões em português (2021), espanhol (2021) e inglês (2020), é de autoria de Julia Stuchi e do pesquisador Claudio Capeche, ambos da Embrapa Solos, e da artista Milena Pagliacci. Também colaboraram com a publicação Lúcia Anjos, presidente da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS); Laura Bertha Reyes Sánchez, presidente da União Internacional de Ciência do Solo (IUSS) e Ronald Vargas, secretário da Aliança Mundal pelos Solos (GSP).

                >> No site da Embrapa é possível baixar as versões em português e em espanhol.

A obra, na sua versão em inglês, conquistou o terceiro lugar em concurso mundial promovido em 2020 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que contou com 97 submissões de 75 países. De acordo com os autores, até o momento foram distribuídos cerca de 880 livros a mais de 150 instituições, em 40 municípios e 15 estados, em todas as regiões brasileiras, além de outros sete países, em três continentes.

“A proposta é que possamos contribuir com o processo de educação em solos para diversos públicos, os quais já estamos alcançando, sejam eles representantes dos governos estaduais ou municipais; instituições de pesquisa, ensino e extensão; instituições da sociedade civil organizada, como associações, cooperativas, institutos, ONGs e centros culturais; comunidades e povos tradicionais, como quilombolas, indígenas, agricultores familiares, assentados, agroextrativistas; organizações mistas de parques e jardins botânicos, entre outros. Esperamos que seja possível, dessa maneira, contribuir de forma simples com o alcance das metas da Agenda 2030”, conclui Julia Stuchi.

 

 

Fernando Gregio (MTb 42.280/SP)
Embrapa Solos

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Com informações da central de notícias da Unioeste

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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