13/06/22 |   Melhoramento genético  Produção vegetal  Segurança alimentar, nutrição e saúde  Transferência de Tecnologia

Maracujás da Embrapa são apresentados em roda de conversa sobre plantas medicinais e fitoterapia

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Foto: Adelyany Batista dos Santos

Adelyany Batista dos Santos - Pesquisadora Araci Alonso na apresentação no Cerpis, em Planaltina (DF)

Pesquisadora Araci Alonso na apresentação no Cerpis, em Planaltina (DF)

As cultivares de maracujá desenvolvidas pela Embrapa foram apresentadas pelos pesquisadores Araci Alonso e Herbert Lima, da Embrapa Cerrados (DF), a cerca de 30 usuários da Farmácia Viva do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis), localizada no Núcleo de Farmácia e Manipulação de Fitoterápicos em Planaltina (DF). Eles participaram, no dia 6 de junho, da Roda de Conversa com troca de saberes sobre plantas medicinais e fitoterapia, que enfocou o potencial de uso de espécies de maracujá (Passiflora spp.) em terapias integrativas, promovida no Cerpis.

Araci Alonso falou sobre as diferentes espécies de maracujá presentes no Brasil; as cultivares desenvolvidas pelo programa de melhoramento genético da Embrapa Cerrados, como a BRS Mel do Cerrado (doce), a BRS Pérola do Cerrado e a BRS Sertão Forte (silvestres), as ornamentais, e os maracujazeiros azedos (P. edulis); a polinização do maracujazeiro; a importância do uso de mudas certificadas, além de divulgar o aplicativo AgroPragas Maracujá

As espécies P. alata (maracujá doce), P. edulis (maracujá azedo) e P. incarnata constam na Farmacopeia Brasileira, código oficial farmacêutico do País que estabelece os requisitos mínimos de qualidade para insumos farmacêuticos, medicamentos e produtos para a saúde. Além disso, têm uso autorizado pela Anvisa para uso como fitoterápicos em terapias integrativas para o controle da ansiedade.

“Essas espécies podem ser usadas em chás e na produção de fitoterápicos. Os resultados das pesquisas do programa de melhoramento genético da Embrapa Cerrados geraram tecnologias para a produção de matéria-prima para esses produtos”, explica Herbert Lima.

As folhas secas do maracujá são utilizadas na medicina popular e tradicional para o tratamento da ansiedade, da tensão nervosa e da insônia. São, ainda, utilizadas como diurético, antiespasmódico, antitussígeno, antiasmático, para a melhoria da digestão e no tratamento de abstinência de cigarro e outras drogas.

Também foram palestrantes da Roda de Conversa o médico Marcos Freire Júnior, gerente do Cerpis de Planaltina; e Isabele Aguiar, farmacêutica responsável pela Farmácia Viva do Cerpis de Planaltina. Eles falaram sobre os usos medicinais do maracujá e a possibilidade de plantios comunitários.

Breno Lobato (MTb 9417-MG)
Embrapa Cerrados

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