22/06/22 |   Produção animal  Transferência de Tecnologia  Convivência com a Seca

Técnicos recebem capacitação sobre implantação de lavouras forrageiras no Semiárido

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Foto: Maíra Vergne

Maíra Vergne - O sorgo BRS Ponta Negra é uma das forrageiras avaliadas pelo projeto para alimentação animal no Semiárido

O sorgo BRS Ponta Negra é uma das forrageiras avaliadas pelo projeto para alimentação animal no Semiárido

Técnicos extensionistas que atuam no projeto Forrageiras para o Semiárido (Embrapa/ Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil-CNA) participam, nesta semana, do I Curso de Capacitação da segunda fase do projeto. O curso, realizado em formato virtual, tem como objetivo alinhar compreensão e métodos de manejo sobre lavouras forrageiras anuais, implantadas nas 12 Unidades de Referência Tecnológicas (URTs) do projeto, distribuídas entre os nove estados da região Nordeste e na região Norte de Minas Gerais.

Na capacitação, que prosseguirá até sexta-feira (24), os participantes terão módulos de aprendizado sobre manejos para formação de cultura anual, ensilagem e adubação, além de técnicas para coleta e análise de solos e para avaliação de culturas anuais, silagem e cactáceas. O objetivo é otimizar o desempenho das culturas como suporte forrageiro para manutenção da capacidade dos pastos durante o período seco do ano.

Nesta segunda fase do projeto Forrageiras para o Semiárido, a novidade será a inserção de animais nas URTs, que serão distribuídos em regiões com melhor aptidão para as espécies. Os ovinos estarão em URTs da Bahia, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte; bovinos de corte na Bahia, Maranhão, Minas Gerais e Piauí; bovinos de leite em Alagoas, Ceará, Pernambuco e Sergipe.

“As espécies de animais serão inseridas em URTs que têm diferentes condições de precipitação e solo. Assim, esperamos avaliar, para cada espécie animal, quais as forrageiras com melhor desempenho para condições de sequeiro”, destaca o pesquisador Roberto Cláudio Pompeu, da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral/CE), líder do projeto de pesquisa que avaliará o desempenho das forrageiras nesta segunda fase e um dos instrutores da capacitação.

Além de Roberto Cláudio, o curso tem como instrutores os pesquisadores Henrique de Souza (Embrapa Meio-Norte – Teresina/PI) e Tadeu Voltolini (Embrapa Semiárido – Petrolina/PE) e os professores Magno Cândido e Aníbal Rego, ambos da Universidade Federal do Ceará. Segundo Roberto Cláudio, há a previsão de um segundo curso, com conteúdo sobre manejo de pastagens, avaliação de animais em pasto e custos de produção no período em que os animais entrarem nas áreas de pastagem, o que deverá acontecer entre os últimos meses de 2022 e início de 2023.

A abertura do curso, que aconteceu na segunda-feira (20), teve a participação da chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos, Ana Clara Cavalcante; do pesquisador Roberto Pompeu; do pesquisador Henrique de Souza; do coordenador do Projeto Forrageiras para o Semiárido na CNA, Humberto Miranda; além de representantes de Federações da região Nordeste e da equipe do Instituto CNA, incluindo os técnicos de campo.

Com informações da Assessoria de Comunicação CNA

Adilson Nóbrega (MTB/CE 01269 JP)
Embrapa Caprinos e Ovinos

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