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Seminário discute avaliação de impactos e traz exemplos do Cirad e da Embrapa

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O Centro Internacional de Pesquisa Agrícola e Desenvolvimento (Cirad), da França, promoveu na semana passada um seminário sobre a avaliação de impactos de tecnologias, produtos e serviços e como ela pode contribuir para uma melhor orientação da pesquisa. Além do próprio Cirad, que falou sobre seu novo método de avaliação de impactos no Sul (ImpresS), o outro convidado foi a Embrapa, que apresentou uma visão geral da avaliação de impactos na Empresa, metodologia de referência e usos institucionais. O evento foi realizado no dia 7 na Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), em Brasília.

Workshop internacional promove interação entre especialistas em avaliação de impactos

O supervisor de avaliação de desempenho institucional da Secretaria de Desenvolvimento Institucional (SDI), Flavio Avila, tratou das principais características do processo de avaliação de impactos da Embrapa, cujo objetivo é atender à mais importante demanda da sociedade em relação às organizações públicas: demonstrar que seu trabalho está dando frutos positivos e sendo efetivo para a coletividade.

Avila explicou que, a partir da criação do Balanço Social, em 1997, a avaliação de impactos deixou de ser esporádica e foi institucionalizada na Embrapa. Este fato, de tornar a avaliação um processo contínuo, é uma inovação importante para a pesquisa agropecuária no Brasil e no mundo.

Na Embrapa, continuou o supervisor, os impactos de seus produtos e tecnologias são avaliados em todas as suas dimensões e num mesmo contexto, o que também é uma inovação. E, por fim, com um processo permanente de monitoramento e avaliação de impactos, a Embrapa também inovou na prestação de contas à sociedade. O Balanço Social complementa os tradicionais relatórios corporativos baseados em resultados e esforço.

O pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Geraldo Stachetti complementou a exposição e apontou o papel institucional da avaliação de impacto da Empresa para os processos de P&D e TT e sua periodização por meio do Balanço Social.

Em seguida, o conselheiro científico da presidência do Cirad, Etienne Hainzelin, apresentou o ImpresS, um método de avaliação de impactos desenvolvido pela instituição francesa com base em 13 estudos de caso realizados em projetos de cooperação técnica e científica desenvolvidos em três continentes (América, África e Ásia), envolvendo Brasil, República Dominicana, Senegal, Burkina Faso, Madagascar, Reunião, Vietnã e Indonésia.

Segundo Hainzelin, o ImpresS tem como objetivo responder a quatro questões: 1) Quais são as principais mudanças catalisadas pela intervenção da pesquisa; 2) Como essas mudanças aconteceram e por que; 3) Qual foi a contribuição efetiva da pesquisa; e 4) Quão diversos, intensos e extensos são os impactos associados a essas mudanças. Ele afirmou que o ImpresS conseguiu identificar mais de cem impactos caracterizados por indicadores quantitativos e qualitativos.

Depois da exposição do Cirad, Stachetti indicou as convergências entre os dois métodos na parte de avaliações socioambientais e institucionais. Enquanto o francês não entra na avaliação econômica, o da Embrapa é multidimensional, incluindo, além das avaliações dos impactos econômicos, as dimensões sociais, ambientais e institucionais.

As apresentações e discussões, das quais participaram representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações, CNPq, FAO e Comunidade Europeia, ficou clara a necessidade de que as instituições de pesquisa mantenham esforços para identificar e avaliar os diversos impactos por elas gerados e, sobretudo, apresentá-los periodicamente à sociedade.

(Matéria publicada em 13/06/2018)

 

Roberto Penteado (DRT/DF 220)
Secretaria de Desenvolvimento Institucional (SDI)
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Wilson Fonseca (DRT/MS 121)
Secretaria de Desenvolvimento Institucional (SDI)
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Wilson Fonseca (DRT/MS 121)
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