Produzir de forma sustentável, com minimização dos impactos ambientais, econômicos e sociais tem sido o grande desafio das últimas décadas. Sabe-se que muitos recursos são finitos e devido a isso as preocupações são crescentes, pois a medida que a disponibilidade do recurso diminui, ocorre a elevação dos custos. O Brasil ainda tem potencial para aumento da produtividade e é um dos poucos países do mundo com potencial de aumento da área cultivada. Temos área em abundância e as áreas já utilizadas, se otimizadas, podem aumentar relevantemente a produtividade agrícola brasileira. Entretanto, para a sustentabilidade dessas áreas é importante que elas sejam adequadamente manejadas. Já ficou constatado que o plantio direto é um sistema que preconiza a conservação do solo e de sua biodiversidade, contribuindo sobremaneira para a longevidade dos sistemas de produção de grãos. Contudo, tem-se percebido que nem todos os princípios preconizados por esta prática têm sido seguidos plenamente pelos produtores, especialmente no que tange a rotação e sucessão de culturas. Quando se considera a Região Amazônica, a coisa é ainda mais complexa. Sendo assim, propõe-se neste projeto promover ações de validação, transferência de tecnologia e comunicação para a adoção e consolidação do Sistema Plantio Direto na Amazônia.