Tecnologias para melhoria do sistema produtivo do pessegueiro no estado do Rio Grande do Sul

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Apesar dos inquestionáveis avanços das últimas quatro décadas que os programas brasileiros de melhoramento genético de cultivares-copa (liderados pela Embrapa Clima Temperado) trouxeram para a cultura do pessegueiro, verifica-se que a produtividade gaúcha ainda é muito baixa, não ultrapassando 10 t/ha. Esta produtividade é muito inferior quando comparada a outras cadeias produtivas de frutas mais organizadas, como é o caso da maçã que já ultrapassa atualmente 30 t/ha. Na persicultura, além da baixa produtividade, o crescente aumento no custo de produção, a escassez da mão-de-obra e os baixos preços pagos pela indústria também impõem dificuldades aos produtores. E, independentemente do propósito da fruta, se para a indústria ou para consumo ‘in natura’, os grandes desafios do setor produtivo de pêssegos no Rio Grande do Sul passam pela reconversão do manejo dos pomares, com vistas ao aumento da produtividade, qualidade e redução dos custos de produção. Além de um contínuo programa de melhoramento genético é clara a necessidade de pesquisas em outras áreas do conhecimento e que serão amplamente investigadas neste projeto, a saber: ajustes das recomendações de adubação; avaliação de sistemas de condução, poda e densidade de plantas que possibilitem acréscimos aos rendimentos atualmente obtidos; sistemas protegidos de produção de pêssegos para consumo ‘in natura’, visando a redução de aplicação de agrotóxicos e obtenção de frutas de maior qualidade, fatores estes cada vez mais exigidos pelos consumidores; utilização de reguladores de crescimento e raleantes de frutos capazes de melhorar a produtividade e qualidade e que ao mesmo tempo possibilitem uma redução da necessidade de mão-de-obra nos pomares; geração de tecnologias que visem minimizar os efeitos de fatores climáticos adversos à cultura; testes de modelos pré-existentes que relacionem variáveis climáticas e de plantas, capazes de preverem com antecedência a inconstância de produção relacionada com mudanças climáticas; práticas de manejo da água do solo, a exemplo da irrigação, para se contrapor às frequentes secas que têm ocorrido nos últimos anos; preservação do solo por meio do uso de coberturas verdes e modos de preparo; e, obtenção de frutas com maior valor nutricional e com maior potencial de armazenagem. Soma-se a tudo isso, a necessidade de esforço de transferência das tecnologias para que elas realmente atinjam o destino final que é a adoção pelo produtor.

Situação: concluído Data de Início: Tue Jan 01 00:00:00 GMT-03:00 2019 Data de Finalização: Thu Dec 31 00:00:00 GMT-03:00 2020

Unidade Lider: Embrapa Clima Temperado

Líder de projeto: Gilberto Nava

Contato: gilberto.nava@embrapa.br