Diversidade morfocariológica em recursos genéticos vegetais do semiárido brasileiro, com ênfase em Passiflora, Zephyranthes e Stylosanthes.

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Autoria: MELO, N. F. de; ARAUJO, F. P. de; COELHO, M. S. E.; LIRA, I. C. S. A.; CARVALHO, R.

Resumo: O bioma Caatinga está inserido no semiárido brasileiro, sendo caracterizado principalmente pelo acentuado xerofitismo e forte adaptação espacial, correlacionado às condições ambientais. Fatores abióticos como o marcante déficit hídrico e os longos períodos de seca variam regionalmente, e a interação entre as condições ambientais e os padrões de distribuição de diversidade genética sugerem relações intrínsecas. Diversas metodologias podem ser empregadas para se acessar a variabilidade genética e as relações entre diferentes populações de um dado ambiente, como a citogenética convencional e molecular, o sequenciamento de regiões conservadas do genoma, e o emprego de marcadores moleculares. No presente trabalho apresentamos uma análise da diversidade genética em espécies dos gêneros Passiflora L., Stylosanthes Sw. e Zephyranthes Herb., buscando gerar informações para sua conservação, valoração e uso como frutíferas, medicinais, ornamentais ou forrageiras. Em Zephyranthes, verifica-se variabilidade cariológica com números cromossômicos entre 2n=12, 24, 38 e 44, complemento cromossômico bimodal, citotipos com a presença de até três cromossomos B (2n= 12 + 1B, 2B ou 3B), além de um citótipo triploide com 2n = 18. Em alguns grupos, a dupla coloração CMA/DAPI sugere correlações entre número de bandas CMA+ e o nível de ploidia. Em Passiflora, observam-se três diferentes grupos de cariótipos com 2n=12, 24 e 36; 2n= 18 e 72; e 2n= 20. Os números de sítios de DNAr e polimorfismos de bandas em marcadores moleculares do tipo ISSR também demonstram a variabilidade entre genótipos, contribuindo para seleção de novos materiais. Para Stylosanthes, há algumas espécies com ocorrência e potencial forrageiro para o semiárido brasileiro, observando-se dois principais números cromossômicos: 2n=20, como em S. seabrana B.L. Maass & ?t Mannetje e S. viscosa (L.) Sw., e 2n=40 no alotetraploide S. scabra Vogel. Esses dados confirmam a considerável variabilidade cariológica registrada para as espécies, permitindo discutir alguns mecanismos de evolução cariotípica, bem como avaliar o germoplasma na descrição do potencial de uso por meio de descritores quantitativos que visem atender os interesses agronômicos.

Ano de publicação: 2014

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

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