Qualidade do eucalipto clone h13 em sistemas integrados de produção de leite

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Autoria: AGUIAR, B. L.; DEMICHELI, M.; TONINI, H.; MORALES, M. M.; CARNEVALLI, R. A.

Resumo: Um dos grandes desafios nacionais, atualmente, é transformar áreas degradadas em áreas produtivas com a introdução de árvores em sistemas agropecuários como a integração lavoura pecuária floresta (iLPF) ou sistemas agrossilvipastoris. A presença de árvores em sistemas agropecuários pode proporcionar vários benefícios como a melhoria nos índices de conforto térmico animal, aumento na oferta de forragem ao longo do ano, redução da erosão, otimização do uso da energia solar e da ciclagem de nutrientes. Entretanto, ainda existem poucas informações em relação à qualidade do fuste em sistemas iLPF, que são fundamentais para acessar o mercado de madeira serrada, que propicia maior valor agregado e maiores taxas de retorno aos produtores. Com isso, objetivou-se avaliar a qualidade do fuste, fitossanidade e as características das árvores do clone de híbrido Eucaliptus grandis x Eucalyptus urophylla (clone H13) em sistema iLPF. O experimento foi instalado em blocos casualizados, com quatro repetições e dois tratamentos (1) R3: arranjo em renques triplos com espaçamento 3 x 2 entre árvores e 15 m entre renques de árvores (2) R2: renques duplos com espaçamento 3 x 2 m entre árvores e 50 m entre renques de árvores. O experimento está localizado no campo experimental da Embrapa Agrossilvipastoril, localizada no município de Sinop- MT, situado na região de transição dos biomas Cerrado e Floresta Amazônia. As avaliações da qualidade das árvores de eucalipto em sistema integrado foram realizadas aos 36 meses do plantio, durante a estação seca do ano, mediante observação visual qualidade do fuste (tortuosidade, bifurcações e posição da mesma), fitossanidade (pragas e doenças) e as características (copa, galhos e tronco quebrados, mortalidade, inclinação, e multibrotação das copas) das árvores. A qualidade do fuste encontra-se, em algum grau, comprometida em 68% e 74%, respectivamente, nos arranjos R2 e R3, sendo 55% e 65% da tortuosidade localizado na região apical da planta. No R2, 88% das árvores apresentou a fitossanidade comprometida por bovinos, sendo que 57% atingindo o lenho em mais de 5 cm. O arranjo R3 possui os mesmos danos, causados por bovinos, em 94% das árvores onde 53% são os mais severos com mais de 5cm do lenho exposto. Das características avaliadas, houve maior ocorrência em mortalidade das árvores no R3 com 65% e no R2 com 42%. O arranjo R2 mostrou-se mais vulnerável à quebra de copa com 13% e galhos também com 13%, quando comparado com o arranjo R3 que teve somente 5% das copas quebradas e 3% dos galhos.

Ano de publicação: 2014

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

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