Implantação e ativação de viveiro na comunidade Água Boa 2, município de Rio Pardo de Minas, MG.

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Autoria: SANO, S. M.; CORREIA, J. R.; AGOSTINHO, N. F.; AGOSTINHO, M. L. de O.; OLIVEIRA, M. D. de

Resumo: Resumo - A evasão sazonal de filhos de agricultores é um evento frequente na comunidade de Água Boa 2 na busca de trabalho fora do município de Rio Pardo de Minas, como colhedores de café no Sul de Minas e no Estado de São Paulo ou em eucaliptais na própria região. Tendo uma área de cultivo de cerca de três hectares, a agricultura não é mais suficiente para gerar alimento e sustento da família, obrigando a busca de outras fontes de renda. O extrativismo de fibras, frutos, artesanato, além do carvão vegetal é também uma alternativa de renda. Algumas mulheres preferem não ter entes da família afastados por meses para trabalhar, enquanto outras acompanham os maridos com seus filhos para o trabalho em outras regiões a fim de reforçar a renda familiar, no período de maio a agosto. A renda certa é ensejada por jovens também, para aquisição de bens como celular, eletro-portátil ou moto, notando que oportunidades são restritas quando permanecem na comunidade, comercializando os produtos da roça ou do extrativismo ou como assalariado local. Este relato trata do início da construção do segundo viveiro em março de 2012 e de sua ativação em janeiro de 2014 como uma alternativa de emprego e renda que a comunidade vislumbrou, planejou e se capacitou a partir de 2007. O primeiro viveiro construído com recurso de doação de bazares, com o objetivo de obter renda, produzir mudas para reflorestar nascentes e obter mudas para plantio nos quintais, foi inativado devido insegurança, falta de registro e de responsável técnico. As dificuldades de instalação de um sistema de abastecimento de água para irrigação foi, dentre outras, a causa do atraso na ativação do segundo viveiro e do grupo de jovens. Por outro lado, em meio às dificuldades e entraves, a comunidade vem crescendo e sendo fortalecido pelo movimento de união em defesa da nascente. Abstract - The seasonal evasion of farmers? sons is a frequent event within the Community of Agua Boa 2, seeking for job outside the municipality of Rio Pardo de Minas, as, coffee harvesters in the South of Minas Gerais and São Paulo State or eucalyptus plantation. Having about three hectares for cultivation area, agriculture is not enough for feeding and supporting the family, forcing to search for other means for their income. The extraction of fiber, fruits, handicrafts, besides charcoal from native vegetation is also an alternative for survival. Some women prefer not to have ones from the family away for months to work, while others follow their husbands with their children to work in other regions to reinforce family income during the period May to August. An assured income is also desired by young people to purchase goods such as mobile phones, portable devices or motorcycles, noting that opportunities are scarce by staying in the community, selling the products from the country or extractivism, or as a local employee. This report deals with the start of construction of the second nursery in March 2012 and its activation in January 2014 as an alternative employment and income that the community glimpsed, planned and trained since 2007. The first nursery built using donations of bazaars, with the aim to earn an income, produce seedlings for reforestation springs and get seedlings for planting in backyards, was inactivated due to insecurity, lack of registration and technical officer. The problem of installing a system of water supply for irrigation was, among others, the cause of the delay in the activation of the second nursery and the youth group. On the other hand, in the midst of difficulties and obstacles, the community is growing and being strengthened by the union movement in defense of the springs.

Ano de publicação: 2014

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Cerrados

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