Autoria: TOLEDO NETO, P. P. de; CAETANO, J. O.; GARCIA, L. E. P.; BENITES, V. de M.

Resumo: Os solos agrícolas brasileiros em sua maioria apresentam baixos teores de magnésio trocável na sua camada superficial. Porém, esse elemento é um dos macronutrientes mais exigido pelo metabolismo dos vegetais. A forma convencional de corrigir a baixa disponibilidade natural dos solos brasileiros em magnésio sempre foi através da aplicação de calcários. Assim, o desenvolvimento de fertilizantes magnesianos que sejam fontes econômica e tecnicamente viáveis pode ser de grande importância para que o aumento da demanda desses fertilizantes seja acompanhado pelo aumento da eficiência do uso do magnésio pelas culturas. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de duas diferentes fontes de magnésio, sendo uma delas com duas granulometrias, associadas a quatro doses desses produtos sobre o milheto. O delineamento experimental de blocos casualizados em esquema fatorial (3 x 4 ) + 1, com quatro repetições, correspondendo a três fontes de magnésio (MgO a 65 mesh - MgO65, MgO a 18 mesh - MgO18 e MgCl) associada a quatro doses desses produtos (169, 338, 506 e 675 mg Mg por vaso) acrescido de um tratamento adicional sem aplicação de magnésio (testemunha). A adição de magnésio ao solo, utilizando três diferentes fontes em cinco dosagens, não influencia no rendimento do milheto.

Ano de publicação: 2015

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Solos

Palavras-chave: Cloreto de magnésio, Granulometria, Oxido de Magnésio