Caracteriação do bio-óleo como fonte energética.

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Autoria: URTADO, A.; SARTORI, W. W.; MORALES, M. M.; TONINI, H.

Resumo: O domínio do fogo deu ao homem os primeiros passos para o seu desenvolvimento, entre os processos de conversão da madeira em energia, o mais clássico é a carbonização. O processo de carbonização consiste na decomposição térmica da biomassa sob ação do calor, na presença de quantidades controladas de ar, gerando carvão vegetal, diferentes produtos líquidos (bio-óleo e extrato ácido) e gasosos. O processo apresenta rendimento em torno de, 35% de sólido, 30% de líquidos e 35% de gases. O produto principal da carbonização é o carvão vegetal, largamente usado na produção de energia, já a fração líquida é dividida em duas fases; uma aquosa, que pode ser usada como pesticida, fertilizante e outra composta de óleo secundário, que pode ser usado como combustível. O carvão vegetal possui grande importância econômica no cenário energético, como forma alternativa na geração de energia, já o bio-óleo ainda tem uso incipiente para este fim. O Mato Grosso produziu em 2012, 55 mil toneladas de carvão vegetal (IBGE, 2014), principalmente, para a demanda energética das indústrias de minério, alimentícias e cimento. Somando-se à produção de carvão vegetal, estima-se que a produção de seus subprodutos líquidos, como o extrato ácido seja de 5,9 toneladas (equivalente a 5,9 bilhões de litros) e o bio-óleo de 1 tonelada (equivalente a 900 litros). O Bio-óleo é solúvel em solventes polares, mas imiscível em hidrocarbonetos. É instável, podendo sofrer polimerização e condensação ao longo do tempo por reações que podem ser favorecidas pela temperatura e que na presença de ar e luz, resultam na formação de produtos que aumentam a viscosidade e promovem a separação de fases (BRIDGWATER, 2002). As principais desvantagens do uso de bio-óleo como combustível são a baixa volatilidade, a alta viscosidade, formação de coque e corrosividade, o que limita o uso para queima em motores a diesel. Entretanto, o bio-óleo tem sido usado com sucesso em caldeiras e turbinas modificadas (BRIENS et al., 2008). Portanto, visando o incremento econômico na cadeia produtiva do carvão vegetal, com o uso do bio-óleo como combustível e consequente redução do passivo ambiental gerado por este produto, justifica-se avaliar a eficiência do bio-óleo como fonte energética.

Ano de publicação: 2015

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Palavras-chave: Bio-oleo, Fonte energetica

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