Envolvimento do gene ARP (auxin repressed protein) na dormência de sementes de amendoim.

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Autoria: SILVA, M. de F. C. da; SOARES, T. da c.; FREIRE, R. M. M.; LIMA, L. M. de; SILVA, C. R. C. da; SANTOS, R. C. dos

Resumo: O amendoim (Arachis hypogaea) é uma importante oleaginosa para o setor alimentício devido ao elevado valor nutricional e ao óleo. A lavoura é conduzida com genótipos eretos e rasteiros que atendem ao mercado. Os genótipos rasteiros são de elevada produtividade, porém as sementes possuem elevado nível de dormência que limita sua aceitação por alguns produtores. O processo de dormência é desencadeado devido a alguns passos metabólicos que impedem a síntese de proteínas e transporte de reservas para o embrião. A regulação envolve vários genes que atuam ativando ou reprimindo a ação de hormônios endógenos, como os genes da família ARP (auxin repressor protein) que estão diretamente envolvidos com regulação da auxina em algumas espécies. Ele regular a auxina, que é um fito-hormônio responsável pelo desenvolvimento e crescimento das células vegetais. Com intuito de identificar a expressão desse gene em genótipos eretos e rasteiros de amendoim, realizou-se o presente trabalho, adotando-se a ferramenta de RT-qPCR. RNAs de embriões e cotilédones de quatro genótipos de amendoim (LGoPE-06, IAC Caiapó, L7 Bege e BR1) foram extraídos e as reações de RT-qPCR foram realizadas com o kit Syber Green Rox Plus Master Mix 2X (LGC). Os primers ARP-1F e ARP-1R foram desenhados a partir da sequência do gene depositada no NCBI (NC_003071.7). Três genes endógenos de amendoim foram usados nas reações (?-actina, ubiquitina e PP2A). As reações de RT-qPCR foram realizadas no termociclador do Real-Time System Eco? PCR (Illumina), em triplicata experimental e biológica. As análises de expressão gênica foram realizadas utilizando o programa qBASEPlus. Os gráficos, Cq e curva de dissociação foram gerados automaticamente, com base no método de normalização com um gene de referência, ??Cq. Verificou-se que o LGoPE-06 revelou uma expressão do ARP em embrião de 10 mil vezes em relação ao genótipo L7 Bege (nãodormente) e em cotilédones 8 mil vezes que o L7 Bege, o que corrobora com o que se ve em campo, onde esse genótipo leva entre 10-17 dias para emergir. A cv. IAC Caiapó possui alta dormência em campo, revelou expressão apenas em cotilédones (0,5 mil vezes que o L7 Bege). É possivel que a expressão desse gene também se encontre nos embriões dessa cultivar, contudo, devido ao alto valor encontrado na LGoPE-06, não foi possivel atestar tal suposição. Esses achados são relevantes contribuindo na identificação de genótipos dormentes e posterior uso em trabalhos de melhoramento.

Ano de publicação: 2016

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Algodão

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