Produtividade de genótipos de algodoeiro herbáceo sob déficit hídrico em diferentes fases fenológicas.

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Autoria: BEZERRA, J. R. C.; ZONTA, J. H.; SOFIATTI, V.; MANIÇOBA, R. M.

Resumo: A região semiárida do Brasil, caracteriza-se por apresentar um regime pluviométrico com baixos volumes de chuva além de apresentar uma distribuição espacial bastante desuniforme fazendo com que a irrigação seja uma ferramenta utilizada tanto para assegurar a produtividade do algodão como para a obtenção de fibra de melhor qualidade. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do déficit hídrico sobre a produtividade de linhagens e cultivares de algodoeiro herbáce em diversas fases do ciclo fenológico da cultura. O trabalho foi realizado na Estação Experimetal da Emparn, em Apodi, RN, onde foram testadas as produtividades de 8 cultivares/linhagem de algodoeiro herbáceo (5B2RF, BRS 432B2RF, BRS 368RF, BRS 370RF, BRS 433FL B2RF, BRS 430B2RF, BRS 416 e BRS 336) e 5 fases de déficits hídrico (na emissão do botão floral (estádio B1), no florescimento (estádio F1), no enchimento das maçãs (estádio F6), na formação do capulho (estádio C1) e tratamento sem déficit) que consistiu na suspensão da irrigação por um período de 15 dias. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com parcelas dispostas em faixas, com 4 repetições e as comparações de médias feito pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Avaliando-se os resultados obtidos, verifica-se que os rendimentos obtidos variaram de 967 kg/ha a 6.750 kg/ha para os tratamentos 22 (cultivar BRS 433FL B2RF e déficit de umidade durante o florescimento) e 10 (cultivar BRS 432B2RF e déficit de umidade na formação dos capulhos), respectivamente, não se observando interação significava entre os tratamentos testados. Avaliando-se o efeito das cultivares/linhagem testadas, verificou-se que os genótipos apresentaram comportamento semelhante, não havendo diferença significativa entre os materiais testados. Quando se avaliou o efeito negativo do déficit hídrico na produtividade das cultivares/linhagem de algodão, observou-se um efeito bastante significativo no rendimento da cultura sendo o maior rendimento (6.239 kg/ha) para o tratamento controle (sem déficit hídrico) e o menor rendimento (1.294 kg/ha) para o tratamento que recebeu o déficit hídrico durante a fase de florescimento. Os genótipos testados apresentaram produtividades semelhantes ao passo que o déficit de umidade afeta negativamente o rendimento da cultura, principalmente na fase reprodutiva da mesma.

Ano de publicação: 2017

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Algodão

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