Efeitos do estresse térmico sobre parâmetros fisiológicos e vascularização de estruturas ovarianas em animais com valores genéticos distintos para termotolerância - resultados preliminares.

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Autoria: COSTA, H. J. F.; MAIA, G. G.; CAMARGO, L. S. de A.; SIQUEIRA, L. G. B.

Resumo: Resumo: Os parâmetros fisiológicos e reprodutivos de bovinos sofrem influencia das elevadas temperaturas e umidade relativa do ar existentes em regiões tropicais. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos do estresse por calor sobre parâmetros fisiológicos (temperatura vaginal-TVg., frequência respiratória-FR e frequência cardíaca-FC), índice de pulsatilidade (IP) e índice de resistência (IR) arterial, bem como a vascularização de folículos pré-ovulatórios e do corpo lúteo (CL) de vacas Girolando não lactantes, previamente classificadas como resistentes ou sensíveis ao estresse térmico. Vinte vacas multíparas foram estabuladas em câmara climática (índice de temperatura e umidade ? ITU médio=83,13) ou em galpão freestall (ITU médio=66,51), distribuídas aleatoriamente em delineamento experimental crossover. As vacas foram alimentadas para mantença com silagem de milho ad libitum e 1,0 kg/dia de concentrado. Ultrassom Doppler foi utilizado para avaliar IP/IR de artéria Ilíaca interna e o grau de vascularização de folículos pré-ovulatórios e do CL. Os dados foram analisados por Anova com o PROC GLM para medidas repetidas no tempo, utilizando o software SAS. O estresse por calor aumentou TVg (P<0,05) e FR (P<0,001) em animais estabulados na câmara climática, enquanto a FC não foi afetada pelo estresse térmico nos dias de avaliação, (P>0,05). O estresse por calor não afetou valores de IP e IR da artéria ilíaca interna (P>0.05) assim como não afetou o tamanho ou fluxo sanguíneo de folículos préovulatórios (P>0,05). Contudo, a área do CL no dia 10 do ciclo estral foi maior em animais termotolerantes não submetidos ao estresse térmico (grupo freestall) comparados com animais classificados como termosensíveis (4,5 vs 3,18 cm2; respectivamente; P=0,024) e o fluxo sanguíneo do CL tendeu a ser menor em animais alocados na câmara climática, sob estresse por calor, independentemente de serem termotolerantes ou não (0,86 vs 0,58 cm2; freestall vs câmara, respectivamente; P=0,08). Conclui-se que o ITU elevado altera os parâmetros fisiológicos temperatura corporal e FR, não afeta o diâmetro e o fluxo sanguíneo de folículos pré-ovulatórios, mas reduz o fluxo sanguíneo do CL em vacas Girolando não lactantes. Ainda, animais termotolerantes tiveram maior área de CL em ambiente sem estresse térmico comparados com termosensíveis.

Ano de publicação: 2019

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

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