A vegetação nos aldeamentos indígenas Tekoha Añetete e Tekoha Itamarã, Diamante d'Oeste, Paraná.

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Autoria: BONNET, A.; CURCIO, G. R.; CAVIGLIONE, J. H.; KACHAROUSKI, M.; PETRY, A. L.; DEBRINO, M. A.; BRUSTOLON, R.; KODAMA, A.

Resumo: A cobertura florestal original que abrangia, em grande parte, o oeste do Paraná pertence à unidade fitogeográfica Floresta Estacional Semidecidual e apresenta como característica singular a semidecidualidade de 20% a 80% das árvores do dossel. Com o decorrer do desenvolvimento e expansão agrícolas, as florestas foram severamente reduzidas e empobrecidas floristicamente nos remanescentes. Restaram florestas como áreas mais extensas apenas em unidades de conservação, além de terras indígenas, importantes espaços para a conservação de flora e fauna. As terras indígenas no município de Diamante D?Oeste, PR, proporcionam atualmente a manutenção de aproximadamente 1.500 ha de florestas, inclusive nas margens de importantes rios. Grande parte dessas terras foram utilizadas para a criação de búfalos em sistema extensivo, provocando a degradação das florestas. Neste sentido, é fundamental que se conheça a flora existente atualmente, bem como seus respectivos ambientes. Ao encontro dessa necessidade, o estado do Paraná, Itaipu Binacional, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e a Embrapa Florestas, no ano de 2018, formaram uma parceria para possibilitar levantamentos semidetalhados de solos e de vegetação de margens de rios e de nascentes na região Oeste ? PronaSolos Paraná, mais especificamente na Bacia Hidrográfica Paraná III. O objetivo deste estudo foi caracterizar as florestas fluviais e de nascente nas terras indígenas Tekoha Añetete e Tekoha Itamarã por meio de amostragem da vegetação ? arbórea e epifítica, suas funcionalidades, relacionando-as com a geomorfologia e solos existentes nesses ambientes. Também foram fornecidas recomendações de manejo e de recomposição da vegetação em função dos usos identificados pela comunidade indígena, considerando funções ecológicas tais como a contenção de sedimentos e a estabilidade de margens garantindo as relações ecológicas do meio físico com a floresta. Os resultados obtidos auxiliarão o apoio técnico às comunidades indígenas, podendo contribuir para a formulação de políticas públicas para a região, além de aumentar o conhecimento da flora da região e suas relações em ambientes tão importantes como são os fluviais.

Ano de publicação: 2020

Tipo de publicação: Livros

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