Avaliação do perfil metabólico de extratos aquosos e hidroalcoólicos de sementes de Crotalaria spp.

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Resumo: Extratos vegetais são utilizados há milênios em diversas aplicações, entre as quais destacam-se seu uso medicinal, como inseticidas naturais, antifúngicos e antioxidantes dentre outros. Cada vez mais se buscam alternativas naturais ao uso de produtos derivados da indústria química, e para tanto é necessária a prospecção de extratos com metabólitos secundários ativos para estas aplicações. O gênero Crotalaria possui em torno de 600 espécies e é encontrado na África, Índia, México e Brasil. Este trabalho buscou avaliar dois métodos de extração dos metabólitos das sementes de Crotalaria spectabilis, Crotalaria breviflora, Crotalaria juncea e Crotalaria ochroleuca, e identificar de maneira preditiva, nesses mesmos extratos, os metabólitos secundários que os compõem. Foram investigados dois métodos de extração, em triplicata, para cada biomassa. Um usando meio hidroalcoólico (etanol/água/ácido acético 7,00/2,95/0,05%) e outro usando meio aquoso. Avaliações do perfil cromatográfico foram realizados por meio de cromatografia de ultra-alta eficiência (UHPLC) com o sistema UPLC Acquity H-Class acoplado ao detector de arranjos de fotodiodos (PDA) com varredura na faixa espectral de 200-400 nm. Para todas as biomassas avaliadas a extração em meio aquoso apresentou o maior rendimento, entretanto as extrações em meio hidroalcoólico também apresentaram rendimentos satisfatórios. De acordo com os dados cromatográficos e espectrais dos extratos de C. Spectabilis foi atribuída a provável ocorrência de aminoácidos, alcaloides, derivados da fenilalanina, flavonoides, flavonas e derivados do ácido hidroxicinâmico. Os dados cromatográficos e espectrais dos extratos de C. breviflora indicaram a presença de aminoácidos, alcaloides, flavonoides e derivados do ácido hidroxicinâmico. Já nos extratos de C. Juncea observou-se dados espectrais que corroboraram com a presença aminoácidos, flavonoides, alcaloides, derivados de fenilalanina e derivados de ácido hidroxicinâmico. Por fim, para os extratos de C. ochroleuca observou-se a provável ocorrência de alcaloides, derivados de ácido hidroxicinâmico, flavonas e flavonoides.

Ano de publicação: 2020

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

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