Fontes e doses de fertilizantes fosfatados com tecnologia agregada na cultura da soja.

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Autoria: FOLETTO, R. L.; RAMOS JUNIOR, E. U.; TARDIN, F. D.

Resumo: O presente estudo busca observar as diferenças entre as fontes e doses de fósforo (P) com tecnologia agregada, tanto em termos de produtividade quanto econômicos. O experimento foi conduzido na fazenda São Roque, em Sinop - MT, cuja classificação climática é Aw, em um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 3x3 (3 fontes x 3 doses) + 1 testemunha adicional, com 4 repetições. As parcelas foram de 8 linhas de 7 metros, com espaçamento de 0,5 metros entrelinhas. Os demais nutrientes presentes foram balanceados para não influenciar nos resultados do experimento. Os fertilizantes foram aplicados no sulco de semeadura e o potássio em lanço, de forma homogênea, no estádio V4. As fontes foram: MAP (fosfato monoamônico); ORGANOPHOS® (ORG), contendo 26% de P2O5 e o TOP-PHOS® (TOP), com 28 % de P, 3 % de N, nas doses de 60, 120, 180 kg ha-1 de P2O5 (60, 120, 180), além de uma testemunha, sem aplicação de fertilizante. Utilizou-se a cultivar TMG 1288 RR, com semeadura realizada em 27 de outubro de 2019 e colheita em 26/02/2020. Analisou-se os seguintes parâmetros: massa de 100 grãos (M100), índice de área foliar (IAF) e o rendimento de grãos (RG). Para a M100, observou-se aumento linear, para todos os fertilizantes testados, a medida em que se aumentaram as doses de P. Para o IAF, o ORG foi superior ao MAP na dose de 60, não diferenciando-se do TOP, que foi intermediário. Não houve diferença na dose de 120 entre os fertilizantes. Na dose mais alta, o TOP, foi superior aos demais. Dentre as doses, todos os fertilizantes aumentaram o IAF, sendo que o MAP se diferenciou a partir da dose de 120 kg ha-1. Os demais se diferenciaram somente na dose de 180 kg ha-1. Para PROD, todos os fertilizantes expressaram função quadrática, sendo que os pontos de máxima eficiência técnica encontrados foram de 243 kg ha-1 para o MAP, 198 kg ha-1 para o ORG e 169 kg ha-1 para o TOP. A máxima eficiência econômica para o MAP seria de 222 kg ha-1, de 161 kg ha-1 para o TOP e de 193 kg ha-1 para ORG, caso a saca de 60kg de soja fosse vendida por R$ 100,00. TOP foi superior ao ORG, que foi superior ao MAP, que superou a testemunha. A dose de 180 kg ha-1 superou a de 120 kg ha-1 que superou a de 60 kg ha-1, que superou a testemunha. Para se produzir 62 sacas por hectare, o RG máximo alcançado, seriam gastos R$1.468,00 de MAP, R$760,40 de TOP e R$601,80 de ORG.

Ano de publicação: 2020

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Soja

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