Resumo: Apesar do potencial socioeconômico do baruzeiro, a maioria dos indivíduos utilizados dessa planta encontra-se em forma selvagem na natureza, ainda sem domesticação e com poucas iniciativas de cultivo comercial. Atualmente, os plantios cultivados do baruzeiro são formados por mudas oriundas da ger- minação de sementes. Entretanto, por ser predominantemente alógama, as plantas obtidas por sementes apresentam grande variabilidade genética. O baruzeiro é uma espécie perene e nativa do Cerrado com alto potencial de domesticação, mas a falta de informações a respeito da sua multiplicação e de materiais selecionados são fatores limitantes para o estabelecimento de plantios comerciais. Neste caso, a propagação vegetativa torna-se uma boa estratégia e uma ferramenta importante para subsidiar, tanto o processo de domesticação da espécie, por meio do melhoramento genético, como a mul- tiplicação de boas plantas matrizes. Este trabalho aborda o estado da arte a respeito da reprodução vegetativa do baruzeiro e revela que atualmente existem poucos trabalhos realizados; as estacas retiradas de plantas adultas são difíceis enraizar; a espécie rebrota com facilidade e o uso de brotações epicórmicas (juvenis) representa uma fonte potencial de propágulo para re- produção assexuada, ainda não explorado; até o momento, a enxertia mos- tra-se com a técnica mais viável para a reprodução assexuada.

Ano de publicação: 2021

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Cerrados