Autoria: LUSTROSO, F. S.; WADT, L. H. de O.; GOMES, J. K. da S.

Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a melhor época do ano para coleta de haste de matrizes de castanheira, com a finalidade de se realizar enxertia. O estudo foi realizado no campo experimental da Embrapa Rondônia, em Porto Velho-RO, onde existe um plantio de castanheiras com mais de 40 anos. No período de maio/2020 a maio/2021, a cada 30 dias foram coletadas de três a quarto hastes em galhos tenros (novos) e lignificados (velhos) para avaliação das gemas. Todas as hastes foram medidas no comprimento e espessura, tendo sido avaliadas 10 gemas por haste, classificadas visualmente como viável e cega. No período de 12 meses foram avaliadas 720 gemas em 72 hastes com espessura média de 12,89 mm e o comprimento médio de 26,86 cm. Os galhos tenros apresentaram melhores gemas em comparação com os galhos lignificados. Cerca de 61% das gemas dos galhos lignificados estavam cegas (vazias). Ao final do período de avaliação observou-se para galhos tenros, no período seco, maior proporção de gemas cegas, chegando a mais de 73,3% no mês de julho. Os meses de dezembro a fevereiro foram os que apresentaram maior proporção de gemas boas, mais de 70%.

Ano de publicação: 2021

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Rondônia

Palavras-chave: Amazônia Ocidental, Bertholletia Excelsa, Campo Experimental, Castanha do Para, Cutting season, Embrapa Rondônia, Enxerto, Matriz, Porto Velho (RO), Produto florestal não madeireiro (PFNM), Propagação Vegetativa, Rondônia, Western Amazon, Época de Corte