Autoria: PEREIRA FILHO, I. A.; BORGHI, E.

Resumo: O mercado brasileiro de sementes é dinâmico, e os produtores de milho buscam por novas tecnologias e aplicações de usos delas, visando aumentar seus lucros e conhecimentos. O uso de sementes certificadas e de tecnologias associadas, responsáveis por expressar melhor o potencial genético de uma cultivar, constitui esforço dos segmentos da cadeia de valor da indústria de sementes no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Sementes e Mudas, o uso de semente certificada de milho tem crescido nos últimos anos, chegando à ordem de 91%, e mostrando que este mercado utiliza sementes de qualidade (certificadas), proporcionando ao produtor ganho real na produtividade de sua lavoura. A semente certificada e de qualidade é capaz de mostrar para o produtor toda a trajetória da lavoura, desde as escolhas prévias e o momento do plantio até a colheita. Por essa razão, é comum dizer que, dependendo do nível de tecnologia da semente, o produtor terá uma lavoura de baixo, médio ou de alto nível tecnológico. A adoção de sementes de alta tecnologia, aliada a um adequado manejo de plantas e à dedicação do produtor, permitiu colocar o Brasil entre os três primeiros produtores e exportadores de milho do globo. O mercado é majoritariamente dominado por sementes transgênicas, que protegem o milho contra as pragas que atacam os sistemas radiculares e a parte aérea das plantas. Cresce a tendência de aumento do cultivo de milho convencional para servir a um nicho de demanda interna e à exportação para locais onde é proibido o uso de organismos geneticamente modificados (OGMs), como acontece em alguns países da Comunidade Europeia, com o intuito de atender a um seleto e exigente mercado e até mesmo de proteger o agricultor local. Esta publicação, elaborada pela Embrapa Milho e Sorgo, cumpre o objetivo de atualização periódica de análise quantitativa e qualitativa das cultivares disponibilizadas pelos obtentores e disponíveis autorizadamente no mercado de sementes de milho por safra agrícola. Na safra 2021/2022 de milho observou-se aumento da quantidade de cultivares ofertadas. Além disso, os dados oferecem oportunidades de informações interessantes sobre as características agronômicas para as interações genótipo e ambiente, nas variações e nos impactos de fatores ambientais sazonais nas safras de milho (a principal, a segunda safra e a terceira safra), em diferentes territórios.

Ano de publicação: 2022

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Milho e Sorgo

Palavras-chave: Variedade, Zea Mays