Percentagem da germinação de porta-enxertos de maracujazeiros nativos no norte de Mato Grosso.

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Autoria: NASCIMENTO, M. S. P. do; LORENZ, L. M.; RONCATTO, G.; WRUCK, D. S. M.; BOTELHO, S. de C. C.; ARAÚJO, C. A. T. de

Resumo: O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá, responsável por 90% da produção, sendo que o estado de Mato Grosso representa apenas 1% da produção do Brasil. O conhecimento e o desenvolvimento de características específicas da produção são fundamentais para obtenção de maior uniformidade na exploração comercial, possibilitando aumento da produtividade e elevação da renda do produtor. Porém, a incidência de fusariose tem sido um limitante no cultivo do maracujazeiro-azedo em Mato Grosso. A enxertia do maracujá-azedo, sobre outras espécies não cultivadas, visando o controle da fusariose é uma realidade. Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a percentagem de germinação de sementes de porta-enxertos de maracujazeiros nativos resistentes à fusariose em Terra Nova do Norte, MT. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (DBC), com quatro repetições e quatro tratamentos. As parcelas foram constituídas por cinquenta e quatro plântulas. Foi realizada semeadura para a obtenção das plântulas dos porta-enxertos em tubetes de polietileno com substrato comercial Plantmax, dispostas em bandejas de tubetes com as mudas dos maracujazeiros nativos, utilizados para porta-enxertos, suspensas a aproximadamente 0,5 m do solo. Os porta-enxertos utilizados foram: Passiflora gibertii (acesso CNPMF), P. nitida e P. alata (acesso Coopernova). A testemunha foi a variedade ?BRS Rubi do Cerrado? do CPAC (Planaltina, DF) utilizada como copa. A germinação de sementes foi avaliada aos 15, 30 e 60 dias após a semeadura pela contagem direta das plântulas que germinaram. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de agrupamento de médias de Scott-Knott à 5% de significância. Para a germinação das sementes de maracujazeiro foi observada uma discrepância entre as espécies dos porta-enxertos. A espécie P. gibertii apresentou as melhores taxas de germinação, com 96,88% aos 15 dias após a semeadura, atingindo 100% de germinação aos 30 dias. A P. nitida apresentou germinação mais lenta atingindo 36,90% aos 30 dias, permanecendo o mesmo percentual aos 60 dias após a semeadura. Já a espécie P. alata apresentou a menor taxa de germinação, com apenas 17,4% aos 60 dias.

Ano de publicação: 2022

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

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