Índice de pegamento do maracujazeiro-azedo sobre porta-enxertos de maracujazeiros nativos em Mato Grosso.

Informe múltiplos e-mails separados por vírgula.

imagem

Autoria: NASCIMENTO, M. S. P. do; LORENZ, L. M.; RONCATTO, G.; WRUCK, D. S. M.; BOTELHO, S. de C. C.; ARAÚJO, C. A. T. de

Resumo: A baixa produção e produtividade do maracujazeiro no Estado de Mato Grosso, bem como a menor qualidade de frutos, são causadas pela falta de tecnologia adaptada para a região que tem o solo contaminado pela fusariose. Além da utilização de técnicas inadequadas de cultivo e baixa utilização de porta-enxertos. E, no caso do maracujazeiro-azedo, os sistemas de produção mais utilizados são para variedades não comerciais, que têm várias limitações, como baixa produtividade, frutos pequenos, pomares desuniformes, com plantas pouco produtivas e suscetíveis à fusariose. Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a percentagem de pegamento de mudas de porta-enxertos de maracujazeiros nativos resistentes à fusariose enxertadas com o maracujazeiro-azedo em Terra Nova do Norte, MT. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados (DBC), com quatro repetições e quatro tratamentos. As parcelas foram constituídas por vinte plântulas. Foi realizada semeadura para a obtenção dos porta-enxertos em tubetes de polietileno com substrato comercial Plantmax, dispostas em bandejas de tubetes. Da mesma forma, foram produzidos os ?seedlings?; de maracujazeiro-azedo para fornecimento dos garfos. Quando os porta-enxertos e enxertos atingiram a fase de enxertia, cerca de 6 cm a 8 cm de altura e três folhas definitivas, a partir de 45 dias após a semeadura, realizou-se a enxertia por fenda cheia no topo hipocotiledonar. Os porta-enxertos utilizados foram: Passiflora gibertii (acesso CNPMF), P. nitida e P. alata (acesso Coopernova). A testemunha foi a variedade ?BRS Rubi do Cerrado? do CPAC (Planaltina, DF) utilizada como copa. A percentagem de pegamento de mudas enxertadas foi avaliada aos 15, 30 e 60 dias após a realização da enxertia pela contagem direta das mudas enxertadas que tiveram êxito. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de agrupamento de médias de Scott-Knott à 5% de significância. Observou-se excelentes resultados no pegamento das mudas enxertadias, utilizando a espécie P. edulis (cultivar copa BRS Rubi do Cerrado) enxertada sobre os porta-enxertos silvestres P. nitida, P. gibertii e P. alata, cujos índices foram de 100%, 98,33% e 98,33%, respectivamente. Isso demonstra que não há incompatibilidade entre o maracujazeiro-azedo e as espécies silvestres testadas quanto ao pegamento dos enxertos. As mudas enxertadas de maracujazeiro obtiveram percentuais de 100% de pegamento dos enxertos, aos 60 dias após a enxertia.

Ano de publicação: 2022

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

Observações

1 - Por padrão são exibidas publicações dos últimos 20 anos. Para encontrar publicações mais antigas, configure o filtro ano de publicação, colocando o ano a partir do qual você deseja encontrar publicações. O filtro está na coluna da esquerda na busca acima. 

2 - Para ler algumas publicações da Embrapa (apenas as que estão em formato ePub), é necessário ter, no celular ou computador, um desses softwares gratuitos. Sistemas Android: Google Play Livros; IOS: iBooks; Windows e Linux: software Calibre.

 


Acesse outras publicações

Acesse a Base de Dados da Pesquisa Agropecuária (BDPA) para consultar o acervo completo das bibliotecas da Embrapa.