Scirtothrips dorsalis e prospecção de seu desenvolvimento em condição térmica de Dois Córregos, SP.

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Autoria: PESSOA, M. C. P. Y.; MORIYA, L. M.; MINGOTI, R.; MARINHO-PRADO, J. S.; PIVA, P. L. B.

Resumo: Scirtothrips dorsalis Hood, 1919 (Thysanoptera: Thripidae) é um inseto-praga polífago de origem asiática. Entre seus diversos cultivos hospedeiros citam-se pimentas, ervas, frutas, legumes, oleaginosas, nogueiras, flores e plantas ornamentais, alguns de importância econômica para o Brasil. O potencial de dispersão de S. dorsalis entre países já foi salientado em literatura, assim como seus impactos econômicos e sua atuação como vetor de viroses em várias culturas. Registros de ataques do inseto já ocorreram em vários países, inclusive da América do Sul. Scirtothrips dorsalis é uma praga quarentenária ausente (PQA) conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa) do Brasil. Desse modo, prospectar informações preventivas sobre o inseto e sobre o seu comportamento esperado em áreas de cultivos hospedeiros nacionais é fundamental para subsidiar seu manejo, em caso de confirmação oficial de sua presença no país. O estado de São Paulo é um grande produtor de citros, macadâmia, flores e plantas ornamentais. Dois Córregos, SP, se destaca entre os principais municípios produtores de macadâmia do país e também possui áreas de citros e soja; hospedeiros do inseto no exterior. Este trabalho apresenta informações sobre a PQA S. dorsalis e a prospecção de seu desenvolvimento em condição térmica do município de Dois Córregos, SP. As informações sobre o inseto foram levantadas em literatura técnico-científica internacional, incluindo suas demandas térmicas. A partir dessa informação e de dados de temperaturas máxima e mínima médias mensais semelhantes àquelas de Dois Córregos, obtidas a partir de dados do BMEP/ INMET, foram estimadas as quantidades de gerações do inseto sujeitas aos desenvolvimentos nos períodos de maior disponibilidade flores/ frutos da macadâmia e de um ano. As seguintes quantidades de gerações de S. dorsalis foram obtidas para os períodos: a) de flores e frutos: até seis gerações completas, com a 7ª geração em desenvolvimento (179,36 GD acumulados no final do período) e tempo médio de uma geração de 23,7 ± 5,1 dias (variando de 18 a 31 dias); e b) anual: até 17 gerações completas, com a 18ª geração em desenvolvimento (274,46 GD acumulados no final do período) e tempo médio de uma geração de 20,5 ± 4,5 dias (variando de 16 a 29 dias). Os resultados apoiam políticas públicas de defesa agropecuária nacional, com foco na PQA S. dorsalis.

Ano de publicação: 2022

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