Autoria: GASPAROTTO, L.; CARTAXO, C. B. da C.; PEREIRA, M. C. N.; BITTENCOURT, D. M. de C.; ALVARES, V. de S.; SOUZA, J. M. L. de

Resumo: A castanheira-da-amazônia (Bertholletia excelsa H. B. K.), também conhecida como castanheira-do-pará e castanheira-do-brasil, destaca-se como uma das plantas mais nobres e valiosas da Floresta Amazônica. Planta de grande porte, pode atingir até 50 m de altura e diâmetro do tronco superior a 2 m. É uma árvore de beleza singular, emergente, do dossel superior da floresta. Uma das espécies mais importantes da região e mais exploradas pelas comunidades extrativistas. Possui madeira de alta qualidade que pode ser utilizada em diversas finalidades na construção civil, porém a sua exploração madeireira está proibida por lei (Brasil, 2006). De acordo com dados de 2019 da International Nut and Dried Fruit Council Foundation, 35% da produção brasileira de castanha-da-amazônia é destinada à exportação e 65% ao consumo interno. Entretanto, o Brasil perdeu a posição de maior exportador para a Bolívia, devido a dificuldade de aprimorar seu processo produtivo e à exigência do mercado europeu pela redução da presença de aflatoxinas. Aflatoxinas são micotoxinas, com ação carcinogênica, produzidas principalmente pelos fungos Aspergillus flavus L., A. parasiticus Speare e A. nomius Kurtzman, Horn & Hesselt. em grãos e castanhas, tóxicas para os seres humanos e animais. Para eliminar ou reduzir a contaminação das castanhas, algumas medidas devem ser adotadas antes mesmo do início da queda dos ouriços.

Ano de publicação: 2023

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Amazônia Ocidental

Palavras-chave: Aspergillus Flavus, Bertholletia Excelsa, Castanha-do-Pará, Castanheira-da-amazônia, Fungo, Micotoxinas