Propagação e conservação in vitro de Physalis angulata Lineu (camapu).

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Autoria: FERREIRA, T. A. A.; COSTA, M. S. M. da; SILVA, A. C. B. da; GUEDES, A. S.; MEDEIROS, A. P. R.; SILVA, E. de J. F.; RODRIGUES, S. de M.; LAMEIRA, O. A.

Resumo: Physalis angulata, popularmente conhecida como camapu ou physalis, é uma espécie herbácea, encontrada em países como Brasil, Colômbia, Peru e Venezuela. Seu uso medicinal é atrelado ao fato de que essa espécie tem propriedades anti-inflamatória e antioxidante. Além do tratamento de doenças neurodegenativas. A micropropagação e a conservação in vitro desempenham um papel importante na proteção de germoplasma, sendo o camapu uma espécie com potencial valor econômico. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver um protocolo de conservação in vitro para o camapu, visando o crescimento lento. Os explantes foram inoculados em meio MS em duas salas distintas. Sala 1: temperatura de 18 ± 1°C, três diferentes irradiâncias de luz LED branca: 35, 45 e 75 ?mol.m-2.s-1. Sala 2: temperatura de 25 ± 1°C, irradiância de luz fluorescente branca fria: 25 ?mol.m-2.s-1. Na sala 1, as taxas de sobrevivência foram de 100% até a nona avaliação. Na sala 2, as taxas de sobrevivência foram de 100% até a sexta avaliação. Em relação à altura, na primeira avaliação, as médias foram de 5,59, 3,43 e 3,40 cm, respectivamente, os tratamentos de 35, 45 e 75 ?mol.m-2.s-1. Na segunda avaliação, as médias foram de 6,12, 5,46 e 5,18 cm, respectivamente, os tratamentos de 35, 45 e 75 ?mol.m-2.s-1. Não houve diferença estatística significativa entre os tratamentos nas duas primeiras avaliações. Na terceira avaliação, todas as plantas atingiram a altura máxima do frasco: 9 cm. Em relação ao tratamento de 25 ?mol.m-2.s-1, na primeira e segunda avaliação, a altura média foi de 6,42 e 7,0 cm, respectivamente. Na terceira avaliação, todos as plantas também atingiram a altura máxima do frasco: 9 cm. Apesar de não haver diferença estatística significativa entre as alturas médias dos tratamentos de 35, 45 e 75 ?mol.m-2.s-1, o tratamento de menor irradiância (35 ?mol.m-2.s-1), apresentou maior período de conservação in vitro, 12 meses, enquanto que o tratamento de maior irradiância, 75 ?mol.m-2.s-1, resultou na conservação in vitro por 9 meses (270 dias). Conclui-se que o fator temperatura foi determinante para a redução do crescimento in vitro do camapu, sendo uma estratégia eficaz para aumentar o intervalo de subcultivo em pelo menos 270 dias.

Ano de publicação: 2023

Tipo de publicação: Artigo de periódico

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