Controle químico em pós-emergência de vassourinha-de-botão perenizada em cultivo de milho.

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Autoria: SILVA, I. N. da; IKEDA, F. S.; FUJIMORI, I. S. T.; IEKA, L. F.; BAUERMANN, G. S.; CONTESINI, M. E.; BASILIO, E. R.; FAVARO, L.; SILVA, J. C. F. da

Resumo: Resumo: A planta daninha vassourinha-de-botão (Spermacoce verticillata) é considerada nativa do Brasil e ocorre principalmente na região Norte, Nordeste e Centro-oeste, sendo de difícil controle. Há grande quantidade de relatos de dificuldade de controle com herbicidas para essa espécie, principalmente se ela se encontra em um estádio avançado. Quando as plantas de vassourinha-de-botão não são controladas na cultura da soja, ocorre o desenvolvimento das plantas e com o seu corte na colheita da cultura, dificulta-se o controle da espécie em dessecação pré-semeadura do milho. Isso leva à infestação com plantas desenvolvidas na fase inicial do milho, o que dificulta ainda mais o controle da espécie. Por isso, objetivou-se neste trabalho avaliar o controle químico em pós-emergência de vassourinha-de-botão perenizada em milho. O experimento foi conduzido na fazenda Nova Sinop, Sinop, MT com delineamento em blocos ao acaso com dez tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram atrazine (A, 2.500 g ha-1) e terbutilazina (T, 1.000 g ha-1) isolados e em mistura com mesotrione (A+M, 2.000+96 g ha-1; T+M, 750+96 g ha-1), tembotrione (A+T, 2.000+50,4 g ha-1; T+T, 750+50,4 g ha-1) e nicosulfuron (A+N, 2.000+30 g ha-1; T+N, 750+30 g ha-1), glyphosate (2.275 g ha-1) e testemunha sem herbicidas. A dimensão das parcelas foi de 2 x 4 m e área útil de 3 m2. A aplicação dos herbicidas foi realizada com pulverizador costal pressurizado a CO2 com pontas de jato plano XR 100.02, espaçadas de 0,5 m e volume de aplicação de 200 L ha-1. Foi avaliada a porcentagem de controle aos 7, 14, 21 e 28 dias após aplicação, o estande e a altura de planta na colheita, assim como o número de grãos por fileira e de fileiras por espiga, a massa de mil grãos (M1000) e o rendimento (kg ha-1) em laboratório. Os resultados foram submetidos à análise de variância e comparados pelo teste de Scott-Knott a 5%. Observou-se que com as misturas de A+M e T+M houve maior controle da planta daninha (95,3%). Os maiores rendimentos foram observados com os tratamentos de A, T+M e T+N, enquanto para grãos por fileira, M1000, estande, espigas m-1 e altura não houve efeito dos tratamentos. O tratamento com glyphosate foi o que apresentou menor porcentagem de controle, número de fileiras por espiga e rendimento de grãos. Considerando-se o rendimento e o controle de vassourinha-de-botão, conclui-se que o melhor tratamento para se aplicar na vassourinha-de-botão perenizada na cultura do milho é terbutilazina+mesotrione.

Ano de publicação: 2023

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

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