Autoria: FONSECA, D. R. da; LAURA, V. A.; PEREIRA, S. R.; ALVES, F. V.

Resumo: A arborização de pastagens é uma forma de oferecer sombra aos animais e mitigar o estresse térmico-calórico. A escolha das espécies florestais é de fundamental importância e representa um dos maiores desafios. No Brasil, na maioria das vezes, são usadas espécies florestais exóticas (Eucalyptus e Pinus), para as espécies nativas, há carência de informações sobre as características termo físicas de suas sombras. A madeira das espécies nativas é muito valorizada, mas a exploração está diminuindo devido à redução dos estoques e a restrição legal. Uma alternativa para produzir essas madeiras é o plantio dessas espécies em arranjos mistos, sendo adequados para a produção de madeira para serraria e laminação. Nesse caso, as árvores podem ser plantadas em pequenos grupos, constituindo os conhecidos bosquetes. Assim, neste estudo foram avaliadas, em bosquete, no campo, 13 espécies arbóreas nativas de Cerrado (Anadenanthera colubrina, A. peregrina, Dipteryx alata, Genipa americana, Guazuma ulmifolia, Handroanthus heptaphyllus, H. ochraceus, Hymenaea stigonocarpa, Jacaranda cuspidifolia, Myracrodruon urundeuva, Peltophorum dubium, Pterogyne nitens e Vitex polygama). Aos 32 meses do plantio foram avaliadas: altura total (m), altura do fuste (m), altura da copa (m), diâmetro na altura do peito (DAP) e diâmetro de copa (DC). Os resultados demonstram o potencial do uso de P. dubium e de G. ulmifolia, pelo crescimento, DAP e área de sombra.

Ano de publicação: 2024

Tipo de publicação: Livros

Unidade: Embrapa Gado de Corte

Palavras-chave: Arborização, Espécie Nativa, Eucalyptus, ODS, Pastagem, Pinus, Planta Exótica, Sistema silvipastoril, Árvore Florestal