Redução na morte celular pela expressão transiente do gene iap-3 de Anticarsia gemmatalis multiple nucleopolyhedrovirus (AgMNPV) sob a ação de diferentes agentes indutores de apoptose.

Informe múltiplos e-mails separados por vírgula.

imagem

Autoria: CASTRO, M. E. B. de; SOARES, E. F.; RIBEIRO, Z. M. de A.; RIBEIRO, B. M.

Resumo: Anticarsia gemmatalis multiple nucleopolyhedrovirus (AgMNPV) é o baculovirus mais usado como bioinseticida em programas de controle biológico no mundo. O vírus mutante vApAg é derivado de AgMNPV e induz apoptose em células de A. gemmatalis. Apoptose pode ser um mecanismo de defesa do hospedeiro em resposta a uma infecção viral, onde as células infectadas se suicidam numa tentativa de evitar que a infecção viral se alastre pelo organismo. Os baculovirus possuem genes (p35 e iap) codificadores de proteínas antiapoptóticas e, pela expressão dos mesmos, são capazes de se replicar eficientemente nas células do hospedeiro. No presente trabalho, analisou-se o efeito da expressão do gene iap-3 de AgMNPV na morte celular, em presença de diferentes indutores apoptóticos. Este gene foi clonado no plasmídeo pBluescript sob o comando do promotor ie-1 de AgMNPV. O plasmídeo recombinante construído foi então utilizado para a transfecção, mediada por lipossomos, em células de A. gemmatalis UFL-AG-286. Três tipos de agentes (respectivamente, biológico, químico e físico) foram utilizados para induzir apoptose nas células de inseto: o vírus mutante vApAg, actinomicina D e radiação ultravioleta. O efeito da expressão transiente do gene iap-3, quanto a sua atividade anti-apoptótica, foi determinado pela observação das alterações morfológicas das células por microscopia de luz, contagem de células viáveis com azul de tripan e análise da fragmentação do DNA em eletroforese em gel de agarose 1,5%. O gene iap-3 foi capaz de inibir apoptose induzida pelo vírus mutante vApAg, resultando em uma viabilidade celular de 27% em relação aos 7% do controle positivo. A viabilidade celular das células tratadas com actinomicina D também aumentou quando houve a transfecção do gene iap-3, de 31% para 83%. Entretanto, o gene iap-3 não foi capaz de inibir apoptose induzida pela radiação UV, obtendo uma viabilidade celular de apenas 19% comparado a 13% do controle positivo. Estes resultados estão de acordo com as alterações morfológicas observadas nas células e foram confirmados pela análise da fragmentação de DNA. A atividade anti-apoptótica do gene iap-3 verificada contra o vírus indutor de apoptose vApAg e o indutor químico actinomicina D demonstra a sua funcionalidade. Até o presente, apenas o gene iap-3 de AgMNPV foi localizado e caracterizado quanto a sua atividade antiapoptótica

Ano de publicação: 2005

Tipo de publicação: Folhetos

Observações

1 - Por padrão são exibidas publicações dos últimos 20 anos. Para encontrar publicações mais antigas, configure o filtro ano de publicação, colocando o ano a partir do qual você deseja encontrar publicações. O filtro está na coluna da esquerda na busca acima. 

2 - Para ler algumas publicações da Embrapa (apenas as que estão em formato ePub), é necessário ter, no celular ou computador, um desses softwares gratuitos. Sistemas Android: Google Play Livros; IOS: iBooks; Windows e Linux: software Calibre.

 


Acesse outras publicações

Acesse a Base de Dados da Pesquisa Agropecuária (BDPA) para consultar o acervo completo das bibliotecas da Embrapa.