Alternativas para recuperação de áreas degradadas na Amazônia - RECUPERAMAZ.

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Autoria: CARVALHO, C. J. R. de

Resumo: O processo de ocupação da Amazônia brasileira ao longo do tempo, e em particular nas três décadas mais recentes, vem ocasionando consideráveis alterações na sua cobertura vegetal, com profundas implicações na manutenção dos processos e mecanismos que têm lugar nesta região, caracterizada pela alta diversidade e complexidade em termos ecológicos, sociais e culturais. Refletindo a dinâmica de uso da terra na Amazônia, o desmatamento nesta região tem apresentado altos índices e preocupado autoridades governamentais, pesquisadores e a opinião pública em níveis nacionais e internacionais. Uma das formas de atenuar o avanço do desmatamento na Amazônia se refere à recuperação do potencial produtivo de áreas em diferentes estágios de degradação que estão distribuídas pela região, com maior intensidade nas porções setentrional e oriental (BECKER, 2001). Qualquer tentativa de promover a recuperação de áreas degradadas ou em processo de degradação deve considerar a diversidade e a complexidade da Amazônia brasileira, caracterizada por um verdadeiro mosaico de ecossistemas com variadas coberturas vegetais, regulados por complexos regimes hídricos e condições edáficas, e apresentando níveis diversos de resiliência e endemismo. Iniciativas de recuperação de áreas degradadas devem atentar não apenas para a possibilidade de viabilizar a produção de bens a curto prazo, mas também para a recomposição de processos e mecanismos biológicos, biofísicos e biogeoquímicos e a manutenção de serviços ambientais, que contribuirão para a sustentação do potencial produtivo dessas áreas (SWIT et al., 2004). 430 Dentre as opções que vêm sendo consideradas como promissoras à recuperação de áreas alteradas na Amazônia, incluem-se vários tipos de sistemas agroflorestais, tanto simultâneos como seqüenciais, com componentes silvipastoris e agrosilvipastoris, visando a recompor, pelo menos em parte, algumas das funções desempenhadas pela vegetação original, além dos serviços ambientais (FEARNSIDE, 1995; GARRITY, 2004; PORRO et al., 2005). No entanto, há necessidade de mais informações sobre estratégias participativas de implantação de sistemas agroflorestais, assim como de indicadores para subsidiar a escolha de sistemas mais sustentáveis. Os objetivos desta Sub-rede foram: (a) diagnosticar a situação atual e as causas de degradação em diferentes sistemas de uso da terra; (b) propor sistemas agroflorestais para diferentes cenários de degradação do solo; (c) aplicar estratégias participativas no delineamento e implantação de sistemas agroflorestais como opções de recuperação de áreas degradadas; e (d) definir um conjunto mínimo de indicadores de degradação do solo em sistemas agroflorestais.

Ano de publicação: 2009

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

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