Metodologia de aplicação do fungo Metarhizium anisopliae var. acridum para o controle do gafanhoto Rhammatocerus schistocercoides em campo.

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Autoria: SCHMIDT, F. G. V.; SILVA, J. B. T. da; FARIA, M. R. de; ALVES, R. T.; LECOQ, M.; MAGALHÃES, B. P.

Resumo: Os gafanhotos não se constituem um problema tão sério no Brasil quanto em países africanos, entretanto representam uma preocupação de longa data em nosso país (Duranton et al., 1987; Lecoq, 1991; Barrientos, 1995). Explosões populacionais, chamadas pululações, são freqüentemente registradas causando danos às plantas cultivadas em diferentes regiões brasileiras. As zonas de ocorrência variam de um ano para outro, embora em certas regiões ocorram com mais freqüência. De acordo com Assis-Pujol e Santos (2004), quarenta e três espécies pertencentes a quatro famílias causam danos econômicos por atacarem plantas cultivadas. A família Acrididae apresenta o maior número de representantes (25 espécies), seguida de Romaleidae (11 espécies), Proscopiidae (5 espécies) e Ommexechidae (2 espécies). Entre os acridídeos destaca-se Rhammatocerus schistocercoides (Rehn, 1906). A partir de 1983, pululações do gafanhoto R. schistocercoides trouxeram sérios problemas às zonas cultivadas e economicamente valorizadas dos estados do Mato Grosso e Rondônia, infestando uma grande região compreendida entre os paralelos 12° e 15° Sul e os meridianos 52° e 61° Oeste (Lecoq, 1991). Estas zonas são, essencialmente, regiões de cerrado onde a vegetação natural foi substituída por extensas áreas de lavouras de soja, e por áreas menos extensas de cana-de-açúcar, arroz e milho. O desenvolvimento de uma agricultura intensiva no coração das zonas naturais de pululações de R. schistocercoides transformou este gafanhoto em praga, especialmente nas culturas de arroz e cana-de-açúcar (Carbonell, 1988; Cosenza et al., 1990; Lecoq et al., 1996; Lecoq e Pierozzi Jr, 1995ab; Miranda et al., 1994, 1996). Face à grande quantidade de inseticidas utilizada, à importância das superfícies atacadas e à extensão das superfícies tratadas, numerosas questões quanto à eficácia destes produtos foram levantadas sendo a primeira delas a questão ambiental. A exploração de inimigos naturais para o controle biológico de gafanhotos-praga é uma alternativa muito interessante por ser uma estratégia menos poluidora do ambiente que os inseticidas químicos. Os fungos se destacam entre os principais inimigos naturais de gafanhotos-praga. Dentre os entomopatógenos, os fungos são os candidatos mais promissores por serem capazes de penetrar nos insetos suscetíveis através da cutícula, sem necessidade de ingestão pelo hospedeiro. Em função dos excelentes resultados obtidos em várias partes do mundo (Lomer et al., 2001, Lomer & Langewald 2001,), esses agentes têm sido considerados como substitutos dos inseticidas químicos no controle preventivo de gafanhotos (Bateman, 1997). Desde então, vários estudos têm demonstrado a perspectiva real de desenvolvimento de um micoinseticida eficiente e economicamente viável (Magalhães et al. 2001, Faria et al., 2002). Ensaios de campo visando o controle do gafanhoto Rhammatocerus schistocercoides com o fungo Metarhizium anisopliae var. acridum foram conduzidos na Chapada dos Parecis (MT) em Campos de Júlio (1997 a 2001), ao final dos quais se estabeleceu uma metodologia de controle, sobretudo para a fase jovem desta praga, denominadas ninfas

Ano de publicação: 2007

Tipo de publicação: Folhetos

Unidade: Embrapa Cerrados

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