Uso de marcadores moleculares como ferramenta auxiliar na taxonomia de acessos do gênero passiflora.

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Autoria: BELLON, G.; FALEIRO, F. G.; JUNQUEIRA, N. T. V.; LIMA, C. A.; ALMEIDA, B. C. DE; VILELA, J. G. A.; FUHRMANN, E.; SANTOS, J. B. dos

Resumo: A família Passifloraceae é amplamente distribuída nos trópicos e regiões temperadas quentes e é composta de mais de 500 espécies, das quais aproximadamente 130 ocorrem no Brasil (BERNACCI et al., 2005), podendo ser utilizadas como alimento, remédios e ornamento. Cerca de 70 espécies produzem frutos comestíveis. O Brasil é, atualmente, o maior produtor e o maior consumidor de maracujá do mundo. Os estudos taxonômicos em Passiflora baseiam-se na caracterização morfológica e agronômica da planta, levando a uma classificação nítida até o táxon espécie. A classificação botânica, muitas vezes não é um processo fácil, considerando a alta variabilidade intra-específica e o efeito ambiental sobre o fenótipo diferenciador entre espécies e variedades botânicas dentro da espécie (FALEIRO, 2007). A correta identificação de um acesso em um banco de germoplasma é essencial. Erros de identificação de acessos em Bancos de Germoplasma, podem ser causados por problemas de homonímia (o mesmo nome para diferentes acessos) e de sinonímia (diferentes nomes para o mesmo acesso). Marcadores moleculares podem ser utilizados para auxiliar trabalhos de classificação botânica e filogenia, considerando o poder de diferenciação inter e intra-específica, porém estes nunca irão substituir o trabalho essencial e de grande importância dos botânicos e taxonomistas (FALEIRO,2007). O Banco Ativo de Germoplasma de maracujazeiro da Embrapa Cerrados ?Flor da Paixão?, abriga uma das maiores coleções de espécies de Passiflora do mundo. Algumas dúvidas quanto à classificação taxonômica de alguns acessos têm ocorrido, a exemplo de um acesso de Passiflora picturata Ker Gawl. e um de Passiflora hatschbachii Cervi. Taxonomistas da equipe envolvida no melhoramento genético do maracujazeiro suspeitam que o acesso P. picturata pertença, na verdade, à espécie Passiflora amethystina e que o acesso Passiflora hatschbachii seja uma variação da espécie Passiflora setacea. Neste trabalho, objetivou-se investigar as suspeitas acima, analisando cinco acessos de Passiflora, utilizando marcadores moleculares RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA) como ferramenta auxiliar.

Ano de publicação: 2010

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Cerrados

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