Eficácia de extratos vegetais em nematódeos parasitas: avaliação in vitro em haemonchus contortus e strongyloides venezuelensis e avaliação in vivo em ratos infectados com s. venezuelensis.

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Autoria: CARVALHO, C. O.; AMARANTE, A. F. T.; CHAGAS, A. C. S.; NAVARRO, A. M. C.; BASSETTO, C. C.; BOSCHINI, L.; BARIONI JUNIOR, W.; COTINGUIBA, F.; BRITO, L. G.; CHAVES, F. C. M.; BIZZO, H.

Resumo: O uso indiscriminado de anti-helmínticos tem resultado no estabelecimento da resistência parasitária, frente aos princípios ativos existentes no mercado. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo avaliar in vitroo potencial antiparasitário de extratos vegetais de cinco espécies, sobre ovos e larvas do parasita gastrintestinal de ovinos, Haemonchus contortus e do parasita de ratosStrongyloides venezuelensis. Os extratos vegetais (Carapa guianensis, Hura crepitans, Lippia sidoides, Mentha piperita, Piper tuberculatum) produzidos em diferentes instituições de pesquisa, foram analisados fitoquimicamente e testados in vitropelos testes de inibição de eclodibilidade e de desenvolvimento larvar em H. contortuse em S. venezuelensis. O extrato com melhor efeito in vitrofoi avaliado quanto à sua ação anti-helmíntica em ratos Wistar (Rattus norvergicus), infectados experimentalmente com S. venezuelensis. Os testes de inibição da eclodibilidade larvar com H. contortusapresentaram resultados satisfatórios para três dos cinco extratos testados (L. sidoides, M. piperitae P. tuberculatum), os quais apresentaram 100% de inibição nas concentrações de 18,75; 4,69 e 9,39 mg/mL, respectivamente. Em relação ao teste de inibição do desenvolvimento, apenas o extrato de C. guianensisnão apresentou atividade. A utilização de S. venezuelensisnos testes in vitromostrou-se inviável, pois em torno de 6 h as primeiras larvas começam a eclodir e, além disso, estas larvas são muito sensíveis e se deterioram rapidamente. Os óleos essenciais de L. sidoides, M. piperitae C. guianensisforam analisados por cromatografia gasosa e demonstraram a presença majoritária dos seguintes compostos: timol (76,6%), mentol (27,5%) e ácido oléico (46,8%) e palmítico (39%), respectivamente. Em relação ao teste in vivo, avaliou-se a atividade do extrato deP. tuberculatum, nas doses de 1,5 e 2,5 ?g/g de peso vivo. Ambas as doses administradas não causaram redução estatística significativa na carga parasitária e na contagem de ovos por grama de fezes (OPG), quando comparadas ao grupo controle. Conclui-se que os extratos vegetais de L. sidoides, M. piperitae P. tuberculatumpossuem uma atividade eficaz quando testados in vitro. Porém, in vivo, o extrato que foi testado (P. tuberculatum) não apresentou nenhum efeito nas doses avaliadas.

Ano de publicação: 2010

Tipo de publicação: Resumo em anais e proceedings

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