Estudo fitoquímico de Citrus: resistência a Xylella fastidiosa e interação com Oncometopia facialis.

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Autoria: ABDELNUR, P. V.

Resumo: Neste trabalho estão descritas dezesseis substâncias isoladas de C. limonia: xantiletina, seselina, xantoxiletina, trans-kelactona, trans-decursidinol, junosmarina escopoletina, isoescopoletina, demetilsuberosina, xantoarnol, clausarina, limonianina, 5,4?-diidróxi-6-(3??-metil-2??-butenil)-2?,2?-dimetilpirano(5??,6??-7,8) flavanona, β-sitosterol, estigmasterol e campesterol; sendo uma destacada, a 5,4?- diidróxi-6-(3??-metil-2??-butenil)-2?,2?-dimetilpirano(5??,6??-7,8) flavanona, por ser inédita na literatura; e duas, a trans-kelactona e trans-decursidinol, não isoladas anteriormente em plantas da família Rutaceae, apenas na família Apiaceae. Uma comparação entre os constituintes químicos isolados da parte superior e inferior da planta enxertada C. sinensis sobre C. limonia e do C. limonia não enxertado foi realizada, indicando que a planta enxertada possui um processo de translocação metabólita. São relatadas as Concentrações Mínimas Inibitórias de diversas substâncias, todas isoladas de plantas da família Rutaceae, contra a bactéria causal da Clorose Variegada dos Citros, Xylella fastidiosa. As classes promissoras foram as piranocumarinas e flavanonas, sendo a Xantiletina e a Catequina, com MIC igual a 1,0 mg/mL. Foi realizado um estudo de interação planta-inseto, o qual indicou que a planta enxertada C. sinensis sobre C. limonia apresenta uma alteração na composição química dos seus voláteis e em seus óleos essenciais quando em contato com as cigarrinhas Oncometopia facialis, pertencentes a família Cicadellidae, as quais são transmissores de Xylella fastidiosa, correspondendo a uma resposta da planta ao ataque. A modificação dos constituintes químicos e suas porcentagens foi mais perceptível nos voláteis do que nos óleos essenciais das plantas. A planta enxertada também sofreu uma alteração em um metabólito secundário, a Hesperidina, quando foi feita a análise do teor desta substância em diferentes espécies de Citrus, C. limonia sem CVC, C. reticulata sem CVC, C. sinensis sobre C. limonia com e sem CVC. O C. limonia foi a espécie que apresentou menor quantidade de Hesperidina e C. sinensis sobre C. limonia foi o que apresentou o maior teor. O estudo comparativo da quantidade de Hesperidina da planta enxertada com e sem sintomas de CVC indicou que esta possui uma maior quantidade da substância quando doente, correspondendo a uma alteração metabólita que ocorre na planta quando infectada pela bactéria.

Ano de publicação: 2006

Tipo de publicação: Teses

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