Uso de indutores de resistência e fertilizantes foliares no controle de doenças e incremento da produtividade do maracujazeiro-azedo

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No Brasil, as doenças e pragas constituem-se nos principais fatores que ameaçam a expansão e a produtividade dos cultivos de maracujá-azedo, provocando prejuízos expressivos e levando os produtores a usarem defensivos agrícolas de forma indiscriminada. O uso de indutores de resistência e fertilizantes foliares é uma alternativa para diminuir o uso de defensivos agrícolas para o controle das doenças e aumentar a produtividade do pomar.

Para o desenvolvimento desta prática agropecuária de manejo, plantas de maracujá foram submetidas, por um ano, a pulverizações quinzenais com água (testemunha), Cuprozeb® (fungicida-padrão) (300 g p.c./100 L), acibenzolar-S-metil - ASM (40 g p.c./100 L), Agro-mos® (250 mL p.c./100 L), fosfito de potássio (500 mL p.c./100 L), fosetyl-Al (250 g p.c./100 L), gesso agrícola (2 kg/100 L) e CPAC-GE (produto à base de minerais em teste) (1,8 kg/100 L), totalizando oito tratamentos. Foram analisados os efeitos desses produtos na produtividade, na qualidade de frutos e no controle de doenças.

Verificou-se que o tratamento com fosfito de potássio triplicou a produtividade, aumentou a massa média dos frutos e diminuiu a severidade da bacteriose, da virose e da verrugose do maracujazeiro em relação à testemunha. Já o tratamento com o gesso agrícola duplicou a produtividade, aumentou a massa média dos frutos e diminuiu a severidade da bacteriose, da virose e do verrugose do maracujazeiro.

Prática agropecuária: Prática para manejo de doenças vegetais Ano de Lançamento: 2009

Bioma: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga

Unidade Responsável: Embrapa Cerrados