Para desenvolver a prática de manejo do capim BRS Piatã em sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta ou sistemas agrossilvipastoris, o capim foi cultivado em sistemas com diferentes densidades de árvores de eucalipto (Eucalyptus urograndis) com duas alturas de pastejo [baixo e alto (27±4,6 e 39±5,8 cm respectivamente)] em tratamentos com 357 árvores por hectare; b) com 227 árvores por hectare; e c) controle com 5 árvores por hectare, que representou o sistema tradicional de produção. Com relação aos resultados gerais focados apenas em ganhos de peso e a capacidade de lotação, o sistema convencional e sistema com 227 árvores/ha mostraram os melhores resultados. Quando existe interesse do produtor em adotar sistemas agrossilvipastoris, os resultados diretamente relacionados com manejo do capim Piatã nesses sistemas, permitem recomendar a prática de se usar alturas de pastejo mais baixas em sistemas com densidade intermediária de árvores por hectare, que no geral proporcionaram ganhos similares ao tradicional e maiores ganhos por área e de taxas de lotação que em sistemas com mais árvores e pastejo mais alto.

Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outra(s) instituição(ões).