Cultivo do maracujá em estufa

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Estudos científicos e unidades de observação avaliadas no Distrito Federal pela Embrapa em parceria Emater-DF evidenciaram a viabilidade técnica e econômica do plantio do maracujá em estufa. A recomendação técnica é o uso de estufas de 350 m2, utilizando espaçamento de 1,8 m entre linhas e 2,0 m entre plantas, embora variações no tamanho da estufa e no espaçamento entre plantas também possam ser utilizadas com sucesso. A utilização de cultivares geneticamente superiores e práticas culturais adequadas de podas, de polinização manual, de fertirrigação e do controle fitossanitário são importantes para a obtenção de altos níveis de produtividade, superiores a 75 ton/ha/ano.

Na unidade de observação em Planaltina (DF), foram colhidas cerca de 120 ton/ha no primeiro ano de produção, o que equivaleu a 60% da produção total do pomar obtida durante 23 meses de produção. A produção do maracujá em estufa ocorre de maneira mais uniforme durante o ciclo da cultura, além de permitir a produção durante os meses de entressafra do maracujazeiro (julho, agosto, setembro e outubro) em regiões de maior latitude, como no Distrito Federal.

Outra vantagem observada no plantio do maracujá em estufa é a maior longevidade do pomar, o que certamente está relacionado à menor ocorrência de problemas fitossanitários. A menor quantidade de doenças e pragas dentro da estufa leva a uma menor aplicação de defensivos agrícolas, reduzindo os custos de produção e do controle fitossanitário e diminuindo o acúmulo de resíduos que podem trazer problemas para o produtor, para os consumidores e para o meio ambiente.

Sistema Agropecuário: Sistema de cultivo Ano de Lançamento: 2017

Bioma: Cerrado, Mata Atlântica

Unidade Responsável: Embrapa Cerrados