A cultivar BRS Libra foi a segunda cultivar de pessegueiro a receber certificado de proteção no Brasil e a primeira do tipo conserva. Foi desenvolvida para atender à necessidade de antecipar o início da safra voltada à indústria de conservas da fruta, melhorando o escalonamento de produção, otimizando a mão de obra utilizada na colheita e diminuindo a ociosidade das plantas industriais. Os frutos apresentam película e polpa de cor amarela, não-fundente. São de tamanho médio, com sabor doce-ácido e peso médio de 120g. Seus diferenciais são o ciclo de maturação precoce (amadurece no sul do Brasil no fim de setembro a início de outubro) e a baixa necessidade de frio hibernal (100 a 200 horas). Sua produtividade é de 200 a 500 frutos por planta, antes do desbaste. A cultivar é indicada para industrialização. Salienta-se que esta cultivar é suscetível à antracnose e por ser de floração precoce não deve ser plantada em locais onde é frequente a ocorrência de geadas.