Metodologia usada na produção de etanol a partir de biomassas lignocelulósicas, com o objetivo de avaliar a toxicidade de compostos inibidores, comumente gerados na etapa de pré-tratamento da biomassa florestal, frente ao processo de fermentação etanólica. O processo baseia-se em testes de fermentação em escala laboratorial sob condições controladas utilizando linhagens comerciais de leveduras e soluções com compostos modelo cuja influência se pretende avaliar.

Como resultados podem ser determinados:
- a concentração mínima a partir da qual determinada substância afeta negativamente o crescimento celular e/ou a produção de etanol;
- os graus de inibição de diferentes substâncias e concentrações em relação ao teste controle, no que diz respeito a fatores de conversão, rendimento da produção de etanol, produtividades médias de célula e de produto, consumo médio de substrato, etc.;
- resistência de diferentes microrganismos ao efeito deletério de compostos presentes em determinado meio a ser fermentado.
Como consequência da utilização desta técnica, destaca-se a possibilidade de aperfeiçoar processos de produção de etanol a partir de biomassas lignocelulósicas, por meio de estratégicas como: seleção de microrganismos mais resistentes à ação dos compostos presentes e a adoção de processos de detoxificação que permitam manter os inibidores em concentrações abaixo do limite de toxicidade com graus de inibição aceitáveis.