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Desenvolvimento e testes de adaptação de cultivares de amoreira-preta e mirtileiro no Sul e Sudeste do Brasil

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As pequenas frutas, de um modo geral, permitem obter altas produções em pequenas áreas e, devido às suas características, também em sistema orgânico. Entretanto, o cultivo de amora-preta e mirtilo é ainda pouco expandido no Brasil. Por outro lado, o fruticultor brasileiro precisa de novas opções de produtos, com apelo comercial, e o mirtilo e a amora-preta fazem parte dessas opções, visto que podem conquistar produtores e consumidores por suas propriedades funcionais e multiplicidade de uso das frutas. A Embrapa Clima Temperado lançou a cultivar de amora-preta Tupy (entre outras) que é a mais plantada no mundo, em regiões com inverno ameno, mas suas hastes têm espinhos, o que dificulta a colheita e a poda. É preciso que haja opções de cultivares que amadureçam em diferentes épocas, que sejam altamente produtoras de frutas de sabor doce, com boa conservação e com boa aparência e que, preferentemente, apresentem ausência de espinhos nas hastes. Atualmente, é pouco significativo o consumo de amora-preta in natura, pois as cultivares, plantadas no Brasil, produzem frutas macias, mas não suficientemente doces.

No que se refere ao mirtilo, as primeiras cultivares testadas no País eram de maturação tardia, não preenchendo a janela do mercado internacional, na qual alcançam os melhores preços, em vista da maior demanda. O objetivo geral desta proposta é a obtenção de novas cultivares de amoreira-preta e mirtileiro adaptadas às condições do Sul e Sudeste do Brasil e à preferência dos consumidores. Serão desenvolvidas cultivares de amora-preta que possibilitem a colheita no outono, em época diferenciada, inclusive da época de colheita da maioria das espécies frutíferas de clima temperado plantadas nas regiões Sul e Sudeste; cultivares com hastes sem espinhos, que facilitem os tratos culturais e colheita; e, cultivares melhor adaptadas aos estados do Sul e Sudeste, produtoras de frutas com maior relação açúcar acidez do que as disponíveis hoje e com conservação pós-colheita de no mínimo nove dias.

Quanto ao mirtileiro espera-se testar seleções, já disponíveis no programa (além de novas seleções) com grande potencial, em relação à produtividade e qualidade das frutas.

Para o alcance dos objetivos serão envolvidos pesquisadores das seguintes Unidades da Embrapa: Clima Temperado, Uva e Vinho e Secretaria de Inovação e Negócios, além de outras instituições de pesquisa como a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), das universidades Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Federal de Pelotas (UFPel) e produtores.

Situação: concluído Data de Início: Mon Apr 01 00:00:00 GMT-03:00 2019 Data de Finalização: Sun Mar 31 00:00:00 GMT-03:00 2024

Unidade Lider: Embrapa Clima Temperado

Líder de projeto: Maria do Carmo Bassols Raseira

Contato: maria.bassols@embrapa.br